Amigos de Jully da Gama Carvalho estão empreendendo uma campanha de arrecadação de recursos para a família da moradora do Riacho Fundo. Na madrugada de domingo (28/1), a maquiadora foi baleada na cabeça após discussão com Andrey Suanno Butkewitsch, segundo-sargento do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), autor do disparo, em um bar de Alto Paraíso de Goiás, região da Chapada dos Veadeiros. A jovem segue internada.
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“July é mãe de três filhos, no dia a dia já não é fácil arcar com as despesas e, agora, está mais difícil ainda com toda essa situação”, diz a publicação nos stories do perfil da vítima no Instagram. “Ajudem com o que puder, não há um valor mínimo”, acrescenta o post.
Quem quiser ajudar, pode mandar qualquer valor pela chave Pix 03915633194, em nome da própria July.
Entenda
O crime ocorreu na madrugada de domingo (28/1). O delegado à frente do caso, José Sena, explicou que o militar estava na fila do estabelecimento para efetuar o pagamento e estaria olhando para Jully, o que incomodou o noivo da jovem. O homem, então, resolveu tirar satisfação com Andrey e os dois iniciaram uma luta corporal.
Vídeo obtido pelas câmeras do circuito interno de segurança do bar mostram o momento das agressões. Após o término da briga, Jully, o noivo e os outros dois amigos saíram e foram para o carro para seguirem ao local onde estavam hospedados. “O militar e um amigo foram ao veículo da vítima e o militar efetuou um disparo no carro. O companheiro da vítima só ouviu o barulho e não percebeu nada. No trajeto, percebeu que a vítima estava passando mal e ela chegou a vomitar no carro. Foi quando ele percebeu que a moça havia sido alvejada na parte posterior da região encefálica”, afirmou o delegado.
Prisão
O militar e o amigo foram encontrados em uma caminhonete. Na delegacia, Andrey confessou que houve a discussão e disse ter atirado na intenção de intimidar os envolvidos, mas não para atingir a vítima. No entanto, a polícia entendeu que houve a tentativa de ferir não só Jully, mas os outros três passageiros do veículo. Por causa disso, o bombeiro será indiciado por homicídio qualificado tentado contra as quatro vítimas. “Vamos angariar mais elementos e coletar imagens de monitoramento para saber se houve perseguição por parte do bombeiro contra as vítimas”.
O Correio apurou que o amigo do bombeiro, o advogado Sandro Fleury Batista, também foi indiciado por porte ilegal de arma de fogo de uso restrito.
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