Em resposta à situação de emergência declarada pelo Governo do Distrito Federal devido ao aumento dos casos de dengue, o Exército Brasileiro e a Secretaria de Saúde do DF (SES-DF) firmaram uma parceria para conter a disseminação do mosquito Aedes aegypti na capital. Na manhã desta quarta-feira (31/1), os militares foram às ruas para fazer visitas em residências e comércios e inspecionar a possibilidade de focos da doença nas regiões de Samambaia e Ceilândia.
Ao todo, serão aproximadamente 300 militares capacitados que irão intensificar as ações de combate. Segundo o Exército, os militares, junto com agentes da saúde, irão atuar em quatro frentes de combate à dengue. São elas: nos carros fumacê, na visita domiciliar e de inspeção, com ambulâncias de apoio ao atendimento médico, e no empréstimo de camas de campanha em tendas de atendimento.
Os militares designados para os mutirões foram treinados e capacitados pela Secretaria de Saúde no início desta semana. Na manhã desta quarta-feira (31/1), ocorreu a formatura que marcou o início das ações do Exército nas ruas.
Durante a cerimônia de formatura, a secretária de saúde do DF, Lucilene Florêncio destacou que, neste momento, a pasta vai intensificar as visitas aos domicílios junto ao Exército Brasileiro. “Vamos principalmente visualizar os criadouros, os locais que estejam sendo abrigo para larvas, utilizando o fumacê e ladeado com o apoio do exército. As decisões e as medidas vão sendo tomadas de acordo com a epidemiologia e a estatística”, ressaltou a gestora da pasta.
A secretaria fez um apelo para que a população se cuide e, se houver sintomas, procure as unidades de saúde e tendas. “No momento, nós pedimos à população que, aos primeiros sintomas, procurem as unidades básicas de saúde. São 175 unidades no Distrito Federal e nós temos nove tendas posicionadas nas cidades onde temos o maior número de casos”, enfatizou Lucilene.
Aumento de casos
O número de casos de dengue no DF subiu para 29.490, segundo a informação obtida em primeira mão pelo Correio durante entrevista com a secretária de saúde do Distrito Federal, Lucilene Florêncio, ao CB.Poder — parceria entre Correio e TV Brasília — desta segunda-feira (29/1). Até o momento, são seis óbitos pela doença e outras 24 mortes seguem em investigação.
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