As crianças são as maiores vítimas da dengue no Distrito Federal, principalmente as que estão com idades entre 10 a 14 anos. De acordo com o painel de InfoSaúde, a procura desse grupo por hospitais, tendas e unidades básicas de saúde chega a 23,46% do total de moradores da região que buscam ajuda por suspeita de estarem com a doença. Depois vêm os adolescentes — de 15 a 19 anos (18%) — e os jovens — de 20 a 24 anos (16%).
Segundo o Ministério da Saúde, o DF lidera o ranking nacional de registros de pessoas com doentes com dengue, com 477 casos por 100 mil habitantes. O Acre aparece em segundo lugar (212,5); seguido de Minas Gerais (166,5) e Paraná (145,1).
A quantidade de infectados no Distrito Federal, do início do ano até agora, está em 29.490. Até o momento, são seis óbitos. Outras 24 mortes seguem sob investigação para confirmar se foram causadas pela dengue. A informação foi obtida em primeira mão pelo Correio durante entrevista com a secretária de saúde do Distrito Federal, Lucilene Florêncio, ao CB.Poder — parceria entre Correio e TV Brasília — desta segunda-feira (29/1)
Reforço
O Governo do Distrito Federal (GDF) treinou 200 militares para atuarem na luta contra o mosquito Aedes aegypti, agente transmissor da doença. Outros 20 soldados foram capacitados para dirigir os veículos responsáveis pela aplicação de ultrabaixo volume (UBV), popularmente conhecido como fumacê. Mais 30 ajudarão no atendimento a pacientes infectados.
Eles receberam as orientações na Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências de Saúde (Fepecs). Para os militares que vão atuar como agentes de vigilância ambiental em Saúde (AVA), visitando casas em busca de focos de transmissão da dengue, o treinamento durou um dia. Quarta-feira (31/1) é quando está previsto que eles iniciarão suas atividades em Ceilândia e em Samambaia, cidades onde há uma grande concentração de casos da doença.
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