Epidemia de dengue

Dengue: número de casos sobe para 29 mil. Seis pessoas morreram

Ao CB.poder, a secretária de saúde do DF, Lucilene Florêncio reforça necessidade de buscar atendimento logo nos primeiros sintomas

Secretaria de Saúde do Lucilene Florêncio afirmou que o DF vive epidemia de dengue -  (crédito: Kaio Magalhães)
Secretaria de Saúde do Lucilene Florêncio afirmou que o DF vive epidemia de dengue - (crédito: Kaio Magalhães)

 O número de casos de dengue no Distrito Federal subiu para 29.490. Até o momento são seis óbitos pela doença e outras 24 mortes seguem em investigação. A informação foi obtida em primeira mão pelo Correio durante entrevista com a secretária de saúde do Distrito Federal, Lucilene Florêncio, ao CB.Poder — parceria entre Correio e TV Brasília — desta segunda-feira (29/1). 

Lucilene Florêncio reforçou a recomendação para que as pessoas procurem as unidades de saúde logo nos primeiros sintomas. O DF, segundo ela, vive uma epidemia de dengue. Às jornalistas Ana Maria Campos e Adriana Bernardes, a chefe da pasta disse que o governador Ibaneis Rocha (MDB) já nomeou 78 agentes de vigilância ambiental para atuar no combate à doença.

Segundo a secretária de saúde, cerca de 300 bombeiros estão trabalhando em visitas domiciliares. “Detectando focos e observando a existência de criadouros. Muitas vezes para o morador é algo inocente, mas ali já pode ter lava e ovos do mosquito”, destaca. Muitos objetos podem ajudar na proliferação do mosquito. “Descartáveis, um copinho de café ou uma tampa de garrafa pode servir para um criadouro”, reforça.

Lucilene explica que 75% dos mosquitos e larvas estão dentro das residências ou em volta delas. “Precisamos que nossos moradores prestem atenção. Se temos um terreno baldio que existe uma carcaça, temos um número 199, para o qual as pessoas podem ligar e avisar. Já no 162 podemos pedir uma coleta de lixo”, alerta.

A secretária conta que o Ministério da Saúde recebeu 750 mil doses de vacina para dengue e elas estão passando por uma avaliação de qualidade, após a liberação vão distribuir para a população, mas para o DF não se sabe a quantidade a serem distribuídas. “O Brasil é o primeiro país do mundo a incorporar a vacina contra essa doença”, explica. O fato de pessoas de 10 a 14 anos serem os maiores em taxa de internação, fizeram com que fossem escolhidos para receber o medicamento primeiro.

 *Estagiário sob a supervisão de Adriana Bernardes

Veja a entrevista na íntegra

 

Gostou da matéria? Escolha como acompanhar as principais notícias do Correio:
Ícone do whatsapp
Ícone do telegram

Dê a sua opinião! O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores pelo e-mail sredat.df@dabr.com.br

postado em 29/01/2024 14:16 / atualizado em 29/01/2024 21:32
x