Dengue

Dengue: UBSs de Brazlândia e Ceilândia vão funcionar nos fins de semana

A medida é mais uma maneira de ampliar o atendimento a pacientes com sintomas da doença, que teve explosão de casos no DF

O GDF orienta pessoas que apresentem sintomas leves de dengue, buscarem uma Unidade Básica de Saúde (UBS) -  (crédito: Sandro Araújo/Agência Saúde)
O GDF orienta pessoas que apresentem sintomas leves de dengue, buscarem uma Unidade Básica de Saúde (UBS) - (crédito: Sandro Araújo/Agência Saúde)

As unidades básicas de saúde (UBSs) 2 de Ceilândia (Bloco F da QNN 15) e 2 de Brazlândia (Quadra 45 da Vila São José) passarão a funcionar nos fins de semana. A mudança passa a valer a partir do próximo fim de semana, dos dias 20 e 21 de janeiro. De acordo com a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), a medida é uma forma de ampliar o atendimento a pessoas com sintomas de dengue.

A pasta informa que todas as unidades tiveram ampliação das salas de reidratação, espaços onde há o atendimento para quem tem os sintomas da dengue, como febre alta (acima de 38 graus), dor no corpo e articulações, dor atrás dos olhos, mal-estar, falta de apetite, dor de cabeça e possíveis manchas vermelhas pelo corpo.

Em casos mais graves, quando há dores fortes na barriga, vômitos persistentes, sangramentos no nariz, boca ou fezes, tonturas e muito cansaço, os pacientes são encaminhados para unidades de pronto atendimento (UPAs) ou hospitais.

Outras 60 UBSs já abrem aos sábados, das 7h às 12h, e 14 fazem atendimentos de segunda a sexta-feira até as 22h. Mais informações estão disponíveis no site da SES.

Por conta do aumento de ocorrências de dengue, 60% de todos os atendimentos nas UBSs serão da chamada demanda espontânea — quando usuários procuram a unidade mesmo sem marcação prévia. Além disso, há previsão de UBSs de outras regiões administrativas também aderirem ao horário ampliado no fim de semana.

Casos

Segundo dados divulgados pela SES, o Distrito Federal teve 52.864 casos suspeitos de dengue, dos quais 40.934 eram prováveis. Entre as regiões administrativas, Ceilândia apresentou o maior número de casos prováveis (5.280), seguida de Samambaia (3.518), Recanto das Emas (2.566), Brazlândia (2.545) e Taguatinga (2.169), localidades que concentraram 41,7% dos casos prováveis da doença no DF.

Também no ano passado, foram confirmadas 500 ocorrências da infecção com sinais de alarme — que a infecção possa estar evoluindo —, 22 casos graves e nove óbitos, decréscimo de 44,4% em relação a 2022, que registrou 13 óbitos.

*Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF).

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postado em 15/01/2024 15:06 / atualizado em 15/01/2024 15:13
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