Diana Faria Lima, 37, vítima de feminicídio (como o caso está sendo tratado pela Polícia Civil do DF) na manhã desta segunda-feira (15/1), em Ceilândia Norte, já havia registrado mais de cinco ocorrências pedindo medidas protetiva de urgência contra o companheiro. O homem, identificado como Kelsen Oliveira de Macedo, 42, está foragido.
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Em setembro do ano passado, a vítima relatou que Kelsen tentou estrangulá-la. O processo do 1º Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher de Ceilândia traz, também, que ele teria apertado os pulsos dela e passou a xingá-la de várias formas misóginas. Além disso, ele a ameaçou mostrando uma faca e fazendo uma ligação telefônica para um amigo, que, segundo ele, era traficante. Na conversa, Kelsen pediu para que o rapaz fosse ao local para matar a mulher e que não havia testemunhas na área.
O documento mostra também que Kelsen e Diana moravam juntos desde 20 de setembro de 2023, quando reataram o relacionamento, apesar dos requerimentos anteriores de Medidas Protetivas de Urgência.
Em outro processo, de março do ano passado, o suspeito manteve Diana em cárcere privado. Ela chegou a chamar uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e ficou internada por dois dias em um hospital particular de Ceilândia Sul. Na época, Kelsen foi preso preventivamente pela Delegacia Especial de Atendimento à Mulher 2 (Deam 2).
Entenda o caso
Diana Faria Lima, de 37 anos, foi encontrada morta no chão do banheiro de casa, na manhã desta segunda-feira (15/1). O caso é tratado como feminicídio pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) e o autor do crime, identificado como Kelsen Oliveira de Macedo, 42, é considerado foragido.
O fato ocorreu por volta das 4h da madrugada, na QNM 24 de Ceilândia Norte. A polícia foi acionada por volta das 10h e, no local, as equipes encontraram a mulher, por nome de Diana Faria Lima, caída no chão do banheiro, com várias lesões no rosto. Aos policiais, Kelsen disse, antes de fugir, que a companheira era dependente química e estava sob efeito de cocaína.
Os militares do Corpo de Bombeiros estiveram no local com duas viaturas e uma aeronave. No local, encontraram a vítima com suspeita de traumatismo craniano, com sangramento nos ouvidos e parada cardiorrespiratória. Os socorristas tentaram reanimar Diana, mas a mulher não resistiu aos ferimentos e morreu.
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