A deputada federal, Bia Kicis (PL-DF), avalia a fala do presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre regulamentação das redes sociais e das Big Techs como uma grande ameaça à democracia. Em entrevista às jornalistas Ana Maria Campos e Denise Rothenburg, no programa CB.Poder — parceria entre Correio e TV Brasília —, desta quarta-feira (10/1), a deputada também criticou a forma como Lula citou o governador Ibaneis Rocha (MDB) no documentário sobre o ato de 8 de janeiro.
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De acordo com a parlamentar a única maneira de combater a desinformação é com informação de qualidade. Dessa forma, o público é quem deve decidir o que pretende consumir. “As pessoas que dizem combater as Fake News não temem a mentira, e sim a verdade. Isso fica muito evidente quando você percebe o que aconteceu nas eleições passadas. Onde eu e tantos candidatos conservadores, trazíamos para o público informação de que o então candidato Lula era favorável ao aborto, amigo do ditador da Nicarágua, do ditador da Venezuela, e tudo isso foi taxado como Fake News”, destaca.
A deputada classificou como "absurda, beirando a insanidade", a fala do presidente Lula sobre o governador Ibaneis Rocha no documentário sobre o 8 de janeiro. “Ele acusa o governador e o ex-presidente (Bolsonaro) de conluio. Disse que o governador deveria ser preso. Não tenho dúvida de que ele está fazendo tudo isso pois, no fundo, o que ele quer é a prisão do Bolsonaro. O PT quer a prisão do Bolsonaro”, pontua. “Quando existe uma corte eleitoral e condicional que toma uma posição política e quer a todo o custo tirar um candidato a ponto de dizer 'vencemos o bolsonarismo'. Agora temos a ministra do planejamento (Simone Tebet) dizendo que venceram, mas não eliminaram os opositores. É uma coisa pavorosa e de espantar qualquer um”, reforça.
A deputada avalia a governadora em exercício, Celina Leão, como a primeira da fila em relação às mulheres que pretendem disputar o Governo do Distrito Federal (GDF) em 2026. “Essa é uma boa questão. Muitas mulheres competentes para ocupar espaço. O problema é quando tem falta de gente capacitada. Tenho certeza que nós iremos conversar e decidir, pois em política não se faz nada sozinho. Precisamos olhar para o grupo, descobrir o que é importante e o que a população quer. O governo não é o meu sonho, prefiro o parlamento”, conclui.
Veja a entrevista na íntegra
*Estagiário sob a supervisão de Márcia Machado
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