![Policiais civis apreendem documentos de criminosos que aplicavam golpe do falso aluguel de tendas - (crédito: PCDF/Divulgação) Policiais civis apreendem documentos de criminosos que aplicavam golpe do falso aluguel de tendas - (crédito: PCDF/Divulgação)](https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/01/05/675x450/1_criminosos_sao_presos_por_golpe_do_falso_aluguel_de_tendas_no_df-33944068.jpg?20240105114813?20240105114813)
Três criminosos foram presos em flagrante, na manhã desta sexta-feira (5/1), pelo crime de estelionato na prática do golpe das falsas tendas. A operação da 5ª Delegacia de Polícia (Área Central) cumpriu um mandado de busca e apreensão contra os acusados, que praticavam os golpes desde 2018. Os suspeitos teriam cometido mais de 50 crimes de estelionato em todo o Distrito Federal.
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Entre os criminosos, estão Carine da Silva Pereira, 27 anos, e Jefferson Antonio Pereira, 28. A dupla forma um casal e foi presa na Taboquinha, região de Padre Bernardo-GO. Irmão de Jefferson, Douglas Antônio Pereira Bernardes, 21, também foi preso, mas em Planaltina-DF.
Os policiais civis apuraram que o grupo usava as empresas Jr Tendas, Bernardes Eventos, Bernardes Construções, Big Tendas & Toldos e Mulka Locações & Eventos para anunciar o falso serviço de aluguel de tendas para a prestação de eventos. A 5ª DP confirmou que as empresas não estão sediadas nos endereços cadastrados, tratando-se de empresas de fachada que o grupo usava para cometer o crime.
Para aplicar o golpe, os autores anunciavam os falsos serviços de locação de tendas e equipamentos para eventos por meio das empresas. Após serem contatados pelos interessados, os integrantes simulavam a contratação e exigiam o pagamento antecipado de 50% do valor negociado. A promessa era a instalação do equipamento na data do evento.
Na data ajustada, a tenda não era instalada e, quando perguntados pelas vítimas, os criminosos apresentavam desculpas para não instalar o equipamento locado. Eles prometiam realizar a devolução dos valores pagos a título de sinal. Dessa forma, os autores levavam o valor pago antecipadamente e deixavam de atender os telefonemas das vítimas e a responder as mensagens.
Prisões em flagrante
Após o cumprimento do mandado de busca expedido, os autores foram presos em flagrante pelo crime de associação criminosa, pois eles ainda cometiam o crime ao usar um site em nome da empresa Top Eventos para atrair novas vítimas.
Os autores estão sendo investigados pelos crimes de estelionato perpetrados e foram autuados em flagrante pelo crime de associação criminosa. A pena, por cada crime de estelionato, é de um a cinco anos de prisão. A pena pelo crime de associação criminosa é de um a três anos de prisão.
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