Uma das vítimas do acidente de lancha na ilha de Boipeba, na Bahia, nesta sexta-feira (29/12) foi a bióloga e educadora ambiental Laryssa Galantini, 35 anos. Atuante em trabalhos de preservação ambiental e movimentos sociais, Laryssa deixou projetos importantes na comunidade da Chapada dos Veadeiros, em Goiás.
Mestre em biologia com expertise na vida marinha, Laryssa residia em Alto Paraíso (GO), onde participava de movimentos sociais, ambientais e feministas. Entre os projetos, está o Raízes: Grande Encontro de Raizeiros, Parteiras, Benzedeiras e Pajés na Chapada dos Veadeiros, que acontece anualmente na área de preservação ambiental.
Pelas redes sociais, a comunidade da Chapada dos Veadeiros lamentou a morte de Laryssa. “A comunidade perde não apenas uma especialista comprometida, mas também uma defensora incansável dos saberes tradicionais”, destacou o texto.
O Instituto Biorregional do Cerrado (IBC), organização socioambiental em defesa do cerrado, também prestou solidariedades aos amigos e familiares da bióloga. "Lary era uma jovem vibrante, alegre, sorriso no rosto, cheia de energia, projetos e sonhos. Era conciliadora, executava muitas coisas, acreditava no poder da educação e política para transformar o mundo", apontou a publicação.