CB.PODER

Drenagem subterrânea deve reduzir os alagamentos causados por chuvas

Em entrevista ao CB.Poder de hoje (18/12) o procurador Distrital dos Direitos do Cidadão, Eduardo Sabo, comenta as obras feitas para evitar enchentes e desabamentos em decorrência do período chuvoso, além de antecipar a reabertura do Teatro Nacional

A fim de evitar alagamentos com a chegada do período de chuvas no Distrito Federal, uma ação de R$ 174 milhões foi feita pela Adasa, Terracap, Novacap e Secretaria de Obras mapeia áreas de risco e executa as obras. O projeto foi detalhado pelo procurador Distrital dos Direitos do Cidadão, Eduardo Sabo, convidado pelo programa CB.Poder — parceria entre o Correio Braziliense e a TV Brasília. Em entrevista à Ana Maria Campos e Mila Ferreira, Sabo ainda comentou a respeito da finalização das obras no Teatro Nacional, prevista para até agosto, e defendeu a melhoria na comunicação do Detran para reduzir queixas do serviço.

Depois de mais uma onda de calor, a previsão do clima para o DF indica uma semana com pancadas de chuva. Segundo Eduardo Sabo, a procuradoria dos Direitos do Cidadão tem atuado há dois anos a fim de reduzir os danos. “Nós conseguimos fazer com que a drenagem seja feita de uma forma ampla. Pela primeira vez nós temos um contrato de drenagem que abrange diversas áreas”, afirma. O contrato de R$ 174 milhões entre Adasa, Terracap, Novacap e Secretaria de Obras mapeia as regiões onde há necessidade e executa as obras. “A drenagem está sendo feita, toda, subterrânea. Será feita uma lagoa, um trabalho de paisagismo. Ou seja, estamos atuando na Asa Norte, porque nós sabemos dos problemas que ocorrem todo ano, também em Vicente Pires, Taguatinga e em outros locais”, completa.

As obras no Teatro Nacional também são acompanhadas pela procuradoria e se encaminham para sua entrega em julho ou agosto. Sabo reforça que a reforma tem sido lenta desde o início. “O teatro tem três salas, a que está sendo reformada agora é a sala Martins Penna. A reforma envolve a sala e toda estrutura. Aquele projeto é de um pouco antes da década de 60, então toda essa parte de cuidados com a segurança, com a iluminação e com a ventilação está sendo refeita”, pontua.

O procurador ainda comenta sobre a grande quantidade de reclamações não resolvidas, registradas nos sistemas de ouvidoria do Detran. Como resolução, ele cobra um fortalecimento do setor tecnológico para a melhoria dos sistemas de comunicação com o cidadão. “O cidadão não é atendido a tempo ou o atendimento fica perdido e ele não consegue resposta. Falta no Detran planejamento estratégico. Eu sei que o Detran atende 2 milhões de pessoas, mas eu também sei que é uma autarquia superavitária”, destaca.

A Transmissão é ao vivo nas redes sociais do Correio e reprisada à noite na TV Brasilia, assista:


 

*Estagiário sob supervisão de Márcia Nachado

 

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