Cerimônia

Sinpol-DF homenageia mulheres que promovem o combate à violência

Entre as homenageadas está a jornalista do Correio Braziliense Darcianne Diogo, que atua na editoria de Cidades

O Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal (Sinpol-DF) celebrou, nesta quarta-feira (13/12), os 35 anos de fundação. Para comemorar, a entidade promoveu uma cerimônia especial dedicada às mulheres, homenageando-as pela atuação e promoção do combate à violência contra a mulher. Elas receberam a Medalha Sinpol do Mérito Policial Civil, honraria concedida em reconhecimento aos serviços prestados à sociedade e à Segurança Pública. Entre as homenageadas está a jornalista do Correio Braziliense Darcianne Diogo, que atua na editoria de Cidades.

O evento ocorreu no auditório da Delegacia-Geral da PCDF. Durante a solenidade, foram agraciadas policiais civis, autoridades governamentais, parlamentares e representantes de entidades de classe. Uma homenagem coletiva foi dedicada às equipes das unidades da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam I e II) e das Seções de Atendimento à Mulher (SAM).

O sindicato também prestou homenagem e condecorou jornalistas que atuam em Brasília, pelo comprometimento e responsabilidade com a informação e por promoverem, por meio da divulgação de notícias, o combate à violência contra a mulher. “É uma honra estar no meio de tantas mulheres valorosas, competentes e determinadas. Toda notícia veiculada tem um poder social. Nossa intenção é conscientizar e alertar”, declarou a jornalista Darcianne Diogo.

“Hoje, nosso encontro não apenas enaltece a notável trajetória do Sinpol-DF durante essas três décadas e meia, mas também presta uma homenagem justa e merecida às mulheres que desempenham papéis fundamentais em nossa sociedade. São mulheres que lutam contra a impunidade dos covardes”, discursou Enoque Venancio de Freitas, presidente do sindicato.

Homenagem

O evento também prestou homenagens às 32 vítimas de feminicídio no DF em 2023, com destaque para a agente de polícia Valderia da Silva Barbosa, vítima de feminicídio em agosto deste ano, brutalmente assassinada pelo seu ex-companheiro em sua própria residência. Recentemente, a PCDF deu o nome de Valderia ao seu auditório, como homenagem à policial civil pelos relevantes serviços prestados na Deam II, em Ceilândia.

Durante a homenagem dedicada a Valderia, foi exibido um vídeo do seu cortejo fúnebre que também trouxe os nomes das demais vítimas de feminicídio.

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