Investigação

Acusado de assassinar Michele a tiros em Planaltina acumula crimes

E. S. G. acumula processos na Justiça e responde por violência doméstica, roubo e perseguição

Caso está registrado na 16ª Delegacia de Polícia -  (crédito:  Kayo Magalhães/CB/D.A Press)
Caso está registrado na 16ª Delegacia de Polícia - (crédito: Kayo Magalhães/CB/D.A Press)
postado em 29/12/2023 18:40 / atualizado em 30/12/2023 12:06

O homem preso por ceifar a vida de Michele Carvalho Magalhães tem 42 anos. Ele é acusado de matar a mulher a tiros como forma de vingança, uma vez que, no ano passado, Michele teria tentado matar a filha dele. O homicídio foi praticado por E.S.G. junto ao filho, um adolescente de 17 anos. Eles terão os nomes preservados conforme orienta o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

Inicialmente, o assassinato de Michele era tratado como feminicídio — protocolo adotado pela Polícia Civil para combater a violência contra a mulher —, mas a tipificação mudou no decorrer das investigações. Segundo o delegado à frente do caso, Marcelo Gaia, da 16ª Delegacia de Polícia (Planaltina), E. S. G. e o filho queriam vingar a morte da familiar. Em abril de 2022, Michele junto a uma adolescente dispararam tiros contra a jovem. O desentendimento seria por causa de um ex-namorado.

Michele respondeu pela tentativa de homicídio e corrupção de menores e cumpria a pena em liberdade. Na terça-feira (26/12), ela e um amigo saíam de uma festa, no Setor Estância Mestre d'Armas 05, e, no momento que iriam sair no carro dela, um Mobi branco, perceberam que o veículo estava com problemas.

E. S.G. e o filho passavam pela rua na hora e foram acionados pelo amigo de Michele para ajudar a dar “tranco” no carro. “Quando a Michele foi ligar o carro, o menor perguntou se ela era dona do veículo. Ela respondeu que sim e ele efetuou dois disparos nela”, afirmou o delegado. Os tiros acertaram a cabeça e o pescoço da vítima, mas a polícia aguarda o laudo do Instituto de Medicina Legal (IML) para dar seguimento às apurações.

O amigo de Michele que testemunhou o crime também foi alvo da dupla. De acordo com o delegado, o homem ordenou que o filho atirasse contra o rapaz para que ele não contasse sobre o ocorrido, mas correu e conseguiu escapar.

Ele acumula processos na Justiça e responde por violência doméstica, roubo, perseguição e, agora, responderá por homicídio.

 

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