Medidas pouco populares precisaram ser adotadas para reduzir os danos causados pela redução do ICMS dos combustíveis e de telecomunicações. É o que observa o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), em entrevista hoje (19/12) ao programa CB.Poder — parceria entre o Correio e a TV Brasília — . O governador adiantou que o próximo ano de governo será focado em obras de infraestrutura e ações de assistência social. Na bancada com Ana Maria Campos e Carlos Alexandre Sousa, Ibaneis também avalia a candidatura de Celina Leão (PP) ao governo que, segundo ele, deve ser discutida com a base aliada.
Ibaneis Rocha comenta que a área econômica passou por importantes desafios no novo mandato, a partir da redução da arrecadação em R$ 700 milhões, o que provocou medidas antipáticas para o brasiliense. No entanto, considera a expectativa para 2024 positiva. “Tivemos grandes realizações, como a entrega do Túnel de Taguatinga, do Viaduto do Sudoeste e outras obras de infraestrutura. Melhoria dos asfaltos da cidade, melhoria dos calçamentos”, contabiliza.
Segundo o governador, as ações no próximo ano seguirão com mais R$ 2 bilhões destinado à infraestrutura da cidade. “Isso vai fazer com que inúmeras obras sejam realizadas, como a terceira faixa em Planaltina, o BRT Norte, a expansão do metrô da Samambaia e a licitação da expansão em Ceilândia. Nós temos na região do Jardim Botânico a construção de um viaduto muito importante para aquela população e temos a previsão de lançar mais um viaduto na região, o que vem de São Sebastião. Com isso a gente resolve o problema do trânsito”, exemplifica.
Quanto às projeções para as próximas eleições, Ibaneis considera que a vice-presidente Celina Leão tem plenas condições de assumir o governo. “Como deputada federal ela tem apoiado todas as causas da cidade e se qualificou muito no momento do meu afastamento. Mostrou muita fidelidade e respeito pelas decisões a serem tomadas pela cidade”, pontua. No entanto, a decisão deve ser debatida com a base aliada. “Isso nós temos que discutir também com os políticos da cidade, nós temos pelo menos cinco partidos de direita e temos que avaliar com esses parceiros”, conclui.
Confira a entrevista completa
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*Estagiário sob supervisão de Márcia Machado
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