Alívio

Explosão no Noroeste: prédio é liberado para entrada de moradores

Defesa Civil liberou a entrada de moradores da parte B do Residencial Sunset e do 1º andar da parte A, locais do edifício no qual ocorreu a explosão, para retirada de pertences

Os moradores do 1º andar poderão entrar, um por vez, para buscar os pertences nos apartamentos -  (crédito: Kayo Magalhães/CB/D.A Press)
Os moradores do 1º andar poderão entrar, um por vez, para buscar os pertences nos apartamentos - (crédito: Kayo Magalhães/CB/D.A Press)
postado em 06/12/2023 14:59 / atualizado em 06/12/2023 15:00

O Edifício Sunset, localizado na quadra 510 do Noroeste, que sofreu uma explosão na manhã desta quarta-feira (6/12), vai ser liberado pela Defesa Civil do Distrito Federal (DCDF) no período da tarde para entrada de moradores na parte B (de trás) do residencial, mas sem uso de água e energia.

Os moradores do 1º andar poderão entrar, um por vez, para buscar os pertences e voltar para fora do prédio. O apartamento 131, onde mora a vítima que ficou com 70% do corpo queimado, segue interditado, assim como o segundo e terceiro andar da parte A (da frente). O morador, identificado como Felipe Bento Nunes Gonçalves, foi levado em estado grave do Hospital Regional da Asa Norte (Hran). Ele morava sozinho no imóvel.

A síndica do edifício, Izaura Andrade, informou que vai acionar a perícia predial para um engenheiro analisar os riscos e soluções para restaurar a estrutura. Segundo ela, os condôminos vão ficar de dois a três dias sem luz. "Estamos com água no prédio todo e vamos ficar sem ligar tudo. Foi uma explosão no 1º andar, do morador que ficou com corpo queimado. Os bombeiros disseram que a explosão foi de gás mesmo", assegura.

Cheiro de gás

Por volta das 8h20, Izaura conta que sentia o cheiro de gás no 1º andar. "Todas as pessoas saírem bem. Somente o morador do apartamento 131 que se machucou", complementa a síndica.

Assim como Izaura, o aposentado Nelson Pereira, 55 anos, lembra que, por volta das 7h, já era possível sentir o cheiro forte de gás no prédio. Ele conta que o porteiro chegou a acionar a empresa por fornecer o gás para o prédio, mas que esta não atendeu à solicitação. Horas depois, ocorreu a explosão.

No apartamento de Nelson, no terceiro andar, muita coisa foi destruída. "Caiu a porta, a janela, estourou a TV e caiu o teto do banheiro", relata.

Ele conta que mora há sete meses no local, de aluguel, e que paga seguro. No momento da explosão, encontravam-se no imóvel a esposa e o filho de 24 anos, que, segundo o aposentado, teve apenas um corte na testa.

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