CB.PODER

Concessão da rodoviária pode gerar menor tarifa, defende Eduardo Pedrosa

Em entrevista ao CB.Poder desta terça-feira (5/12), o presidente da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças (CEOF) da CLDF, Eduardo Pedrosa, defende a mudança na administração da Rodoviária do Plano Piloto e avalia consequências

 05/12/2023 Crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press. Brasil. Brasília - DF - CB.Poder entrevista o Deputado Distrital Eduardo Pedrosa. -  (crédito:  Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)
05/12/2023 Crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press. Brasil. Brasília - DF - CB.Poder entrevista o Deputado Distrital Eduardo Pedrosa. - (crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)
postado em 05/12/2023 18:45

Para Eduardo Pedrosa, presidente da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças (CEOF) da Câmara Legislativa (CLDF), a concessão da rodoviária ao setor privado pode influenciar em uma futura redução de tarifa para os usuários. O deputado distrital pela União Brasil foi o convidado desta terça-feira (5/12) ao programa CB.Poder — parceria entre o Correio Braziliense e a TV Brasília — e detalha aos jornalistas Samanta Sallum e Ronayre Nunes quais as mudanças que a Rodoviária do Plano Piloto pode passar a partir da troca de administração.

“Aquilo que a empresa conseguir arrecadar, ela vai repassar para o governo, um percentual disso começando na casa de 4,3%. Isso significa que o governo vai parar de gastar com manutenção, limpeza, segurança e obras estruturais e vai passar a receber um valor para investir em outras áreas”, defende Eduardo Pedrosa. Para ele, criar uma nova fonte de arrecadação a partir da concessão permitiria a redução nos preços de passagem. “O governo faz um repasse de subsídio para as empresas, mas uma grande dificuldade é o valor que o usuário paga”, observa.

Outro ponto levantado pelo presidente da CEOF é garantir a manutenção dos lojistas e empregados que trabalham no local. “As empresas privadas vão ter que fazer investimentos na casa de R$ 120 milhões, o governo vai receber uma outorga de tudo aquilo que for arrecadado, esse valor base é 4.3% da arrecadação total. Na licitação isso deve subir, porque quem ofertar o maior valor é que vai ganhar”, comenta.

A defesa de Pedrosa também se baseia na análise de ineficiência da gestão atual em garantir a segurança dos transeuntes, “matérias recentes falam de pessoas que foram vítimas de tentativas de estupro e diversos outros casos horríveis. Hoje, o governo gasta um dinheiro muito grande com a manutenção do espaço, não é efetivo. Se estão tentando algo diferente, cabe a nós dar um voto de confiança”, conclui.

 

Assista ao programa em:

 

 

 

*Estagiário sob supervisão de Patrick Selvatti

 

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