Funcionário de hospital morto era aliado de gangue e estava jurado de morte

O Correio apurou, mediante informações repassadas por fontes policiais, que Jardel chegou a integrar a Turma do Deco, gangue de Santa Maria, e inimiga do chamado Grupo do Galba. Em 2013 e 2017, Jardel sofreu duas tentativas de homicídio.

Jardel Rocha da Silva foi morto com cerca de 13 tiros no estacionamento do HRSM.

Material cedido ao Correio

O funcionário da lavanderia do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) assassinado na tarde deste domingo (19/11) era jurado de morte e sofreu, em 2013 e 2017, duas tentativas de homicídio. Jardel Rocha da Silva foi morto com cerca de 13 tiros no estacionamento do hospital, quando entrava dentro do carro. Até a última atualização dessa reportagem, ninguém havia sido preso.

O Correio apurou, mediante informações repassadas por fontes policiais, que Jardel chegou a integrar a Turma do Deco, gangue de Santa Maria, e inimiga do chamado Grupo do Galba. Em 2013 e 2017, Jardel sofreu duas tentativas de homicídio. Por cinco anos, não sofreu nenhum atentado, mas teve a vida ceifada neste domingo.

O crime

No começo da tarde, ele saía do hospital para o horário do almoço. Ao entrar no carro, criminosos em um carro efetuaram ao menos 13 tiros contra a vítima, que morreu na hora. A motivação do homicídio é investigada pela Polícia Civil. Jardim acumulava passagens por crimes. Até a última atualização dessa reportagem, ninguém havia sido preso.

O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF) esclareceu que o funcionário era colaborador terceirizado da empresa de lavanderia do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), e não tinha vínculo direto com o Iges-DF. "Reiteramos nossa total cooperação com as autoridades na condução da investigação e colocamo-nos à disposição da família para eventuais esclarecimentos."