Duas vítimas de acidente entre ônibus e trem seguem em estado grave

Apesar disso, elas estariam estáveis, de acordo com a Secretaria de Saúde. Uma das vítimas está sendo acompanhada pela equipe de psiquiatria do Hospital de Base, em estado de choque. GDF disponibilizou "estrutura à disposição das vítimas"

O acidente aconteceu na tarde de sexta-feira (17/11), no SIA.

Minervino Júnior/CB/D.A Press

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) informou que quatro das seis vítimas do acidente entre um ônibus da viação Marechal e um trem de carga da Ferrovia Centro-Atlântico (FCA), ocorrido nessa sexta-feira (17/11), seguem internadas no Hospital de Base.

De acordo com informações da pasta, duas estão em estado mais grave e uma estaria sendo acompanhada pela equipe de psiquiatria do hospital, por estar em estado de choque. Mesmo assim, a SES-DF informou que todos os pacientes estão estáveis, no momento.

A pasta também disse que outra vítima, que foi transportada para o Hospital Regional de Ceilândia (HRC), foi atendida pela equipe médica e realizou os exames, apresentando quadro estável e sem indicação de fraturas ou sangramentos. “No final da noite, a paciente não respondeu mais ao chamado da equipe e, após busca ativa nas dependências do hospital, ficou registrado em prontuário a evasão”, ressaltou a nota.

Investigação

O Governo do Distrito Federal (GDF) divulgou uma nota em que “lamenta e expressa toda a solidariedade” às famílias das vítimas do acidente. De acordo com texto publicado no X (antigo Twitter), o trecho em que ocorreu a tragédia é sinalizado, mas, mesmo assim, será investigado para que sejam apuradas as responsabilidades.

“A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) tem feito periódicas inspeções técnicas em todas as passagens na linha férrea do DF. A mais recente delas foi em 11 de julho”, ressaltou a nota do governo local. Ainda segundo a publicação, o GDF está colocando “toda sua estrutura à disposição das vítimas e seus familiares, para oferecer o que for necessário neste momento de dor”.