O governador Ibaneis Rocha (MDB) publicou, em edição do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta quinta-feira (16/11), mudanças em delegacias, divisões especializadas, coordenações e na corregedoria da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). As alterações foram determinadas pelo novo delegado-chefe da corporação, José Werick de Carvalho.
Uma das principais trocas é a Corregedoria-Geral (CGP) da corporação. O corregedor-geral, delegado Adval Cardoso, decidiu se aposentar. O delegado Ecimar Loli, que chefiava a Delegacia da Criança e Adolescente (DCA I), assumiu o lugar de Cardoso. Para a função de corregedora-geral adjunta, a delegada Ivone Rosseto foi nomeada.
As mudanças atingirão a Divisão de Inteligência da Corregedoria-Geral, que terá o delegado Gilberto Gomes Rocha como chefe. Na assessoria de impressa da corporação, o delegado Lúcio Valente assume o cargo. Gilberto Maranhão assumiu o posto deixado por Loli na DCA I, e será acompanhado pela delegada Waleska Romcy, como adjunta.
O delegado Alexandre Ribeiro, que era chefe da Divisão de Investigação da Corregedoria, assume como diretor-adjunto da Coordenação de Repressão a Homicídios e de Proteção à Pessoa (CHPP). O delegado Paulo Francisco deixou a Divisão de Repressão a Drogas da Coordenação de Repressão às Drogas (Cord) e assumiu a Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco/Decor).
Dentro das mudanças que saíram no diário, está a nomeação do delegado Gilberto Neves na assessoria do Departamento de Polícia Circunscricional (DPC) e Fábio Santos Souza na Divisão de Repressão às Drogas, da Cord. Em nota, o delegado-chefe José Werick considerou as mudanças como uma nova era. "São ajustes imprescindíveis para a nova gestão, representando um novo ciclo na PCDF", explicou.
Mudanças
Novas alterações não são descartadas. No decorrer da semana retrasada, outras mudanças foram anunciadas pela corporação, como a nomeação da delegada Isabel Dávila Lopes Borges de Moraes na Diretoria da Divisão de Repressão aos Crimes contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM).
Conforme decidido pela Justiça, ao decretar a prisão do ex-delegado-chefe Robson Cândido em 5 de novembro, o delegado Thiago Peralva — que também foi alvo da operação do MP — foi afastado das funções da 19ª Delegacia de Polícia (P Norte). José Werick nomeou Adriana Romana para a função de chefe da delegacia. Peralva, inclusive, cumpre medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica.
Toda essa dança das cadeiras ocorre no momento em que Cândido e delegado Peralva são alvos de uma investigação do MP, no âmbito da Operação Vigia, deflagrada por promotores do Núcleo de Investigação e Controle Externo da Atividade Policial (NCap), com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) e do Centro de Inteligência (CI), suspeitos de utilizar clandestinamente um sistema de monitoramento para vigiar uma mulher com quem Cândido namorava. Conforme o Correio revelou durante a semana, a denúncia de uso clandestino do sistema de monitoramento de suspeitos de crimes chegou às mãos dos promotores por meio de e-mails apócrifos.
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