A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos Antidemocráticos da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) vai ouvir, na manhã desta quinta-feira (16/11), o coronel da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) Reginaldo de Souza Leitão. Ele chefiava o Centro de Inteligência da corporação durante o 8 de janeiro.
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Leitão era esperado na CPI em 26 de outubro, mas apresentou um atestado de 15 dias e a oitiva foi adiada. O coronel entrou no radar dos distritais por supostamente estar em um grupo de WhatsApp para acompanhar as manifestações de 8 de janeiro, junto com a ex-subsecretária de Inteligência nomeada por Anderson Torres, Marília Alencar.
Nesse grupo, estariam representantes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), que teriam enviado alertas no grupo a partir das 10h da manhã de 8 de janeiro sobre a possibilidade de vandalismo aos prédios dos Três Poderes. A oitiva do coronel é a última antes do encerramento dos trabalhos da CPI.
Reta final
O relatório final da comissão deve ser votado antes de 30 de novembro, já que a CPI acaba, oficialmente, em 5 de dezembro. Tanto deputados da direita, quanto da esquerda, produzem relatórios paralelos caso o documento do relator Hermeto (MDB) seja derrubado. O distrital já reiterou que não indiciará nomes que a CPI não ouviu, como o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Há uma construção entre os distritais e o relator para que nomes que não estejam nesse relatório, entrem por meio de emendas.
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