Arte e Sociedade

Maitê Proença apresenta monólogo autobiográfico para pacientes do Sarah

O espetáculo 'O pior de mim' traz uma reflexão autobiográfica sobre os impactos do cruzamento entre as trajetórias familiar e profissional da atriz

A atriz e escritora Maitê Proença apresentou, nesta segunda-feira (13/11), o monólogo autobiográfico O pior de mim exclusivamente para pacientes, acompanhantes e colaboradores no Teatro Sarah Brasília do Rede Sarah. A apresentação faz parte do projeto Arte e Reabilitação da Rede. 

O espetáculo imersivo mergulha pela vida, lutas, carreira e vivências da atriz e conta um pouco da história dela, com uma reflexão autobiográfica sobre os impactos do cruzamento entre as trajetórias familiar e profissional. O pior de mim, tem direção de Rodrigo Portella e texto da própria atriz, e mergulha por entre todos os 65 anos de Maitê, com abordagem de temas vividos por ela ao longo dos anos como machismo, misoginia e etarismo.

Maitê foi muito aplaudida ao final da apresentação, que levou cerca de uma hora, e foi homenageada com flores. "Esse é um projeto lindo que busca associar a cultura e a cura", disse a atriz bastante emocionada ao terminar a peça. Cerca de 400 pessoas acompanharam ao espetáculo, além das 250 sentadas, havia mais 120 pessoas em cadeiras de rodas e camas-maca.

Rede SARAH -
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Fotos: Rede SARAH/Divulgação -

Arte e Reabilitação

A apresentação de Maitê faz parte do projeto Arte e Reabilitação da Rede, oferecido pela Rede Sarah, que leva aos pacientes atividades culturais que melhoram a condição cognitiva e emocional.

Segundo a neurocientista Lúcia Willadino Braga, presidente-diretora da Rede Sarah de Hospitais de Reabilitação, a arte faz muita diferença na saúde.

“Felizmente contamos com artistas maravilhosos, que vêm aqui e fazem esses belos espetáculos. Isso faz muito bem aos pacientes, que ficam muito felizes. Arte é saúde. Arte é fundamental na reabilitação", afirmou.

A peça

De forma lúdica e interativa, Maitê reflete na peça sobre como a vida profissional e familiar se entrelaçaram. A obra une às angústias e anseios, os medos e todas as sensações e como ela lidou com todos eles e se recompôs.

O texto do monólogo tornou-se também um livro homônimo que trata de temáticas como machismo, misoginia e outros preconceitos.

 

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