Na tarde desta segunda-feira (6/11), foi dado o início à fase de coleta da nova Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios Ampliada (Pdad-A). O estudo levanta informações diretamente nas casas dos moradores com o objetivo de conhecer as características da população, bem como dados sobre trabalho, renda, transporte e educação. O levantamento também vai trazer perguntas sobre sexualidade, identidade de gênero e segurança alimentar, novidade do estudo.
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Além das 35 Regiões Administrativas do Distrito Federal, a pesquisa também vai extrair informações das populações dos 12 municípios goianos que formam Periferia Metropolitana de Brasília (PMB).
Em coletiva ocorrida no Palácio do Buriti, com a presença de representantes do Instituto de Pesquisa e Estatística (IPEDF), responsável pelo levantamento, e do Governo do DF, foram apresentados mais detalhes do trabalho que será feito ao longo dos próximos meses. A reformulação da pesquisa reúne o Pdad tradicional, o PDAD rural e a Pesquisa Metropolitana por Amostra de Domicílios (PMAD), que eram feitos em anos diferentes. “Tínhamos informações de anos diferentes, nos quais muitas vezes os dados não eram comparáveis”, explicou Dea Fioravante, Diretora de estatística e pesquisa socioeconômica do IPEDF.
A pesquisa passará por quatro fases: planejamento, coleta, consistência e divulgação. A fase de coleta, que é o trabalho de pesquisa de campo, com a aplicação dos questionários nos domicílios, tem previsão de cinco meses de duração, segundo o instituto. Serão abordados questões relacionadas à infraestrutura (esgotamento sanitário, abastecimento de água, eletricidade, etc.), educação, trabalho e rendimento, saúde individual e segurança alimentar e benefícios sociais.
Adesão
Para que a pesquisa ocorra de maneira efetiva, a adesão da população na etapa de coleta é fundamental. “Todos os agentes de coleta terão um crachá com QR Code, no qual o morador poderá entrar no site do instituto confirmando que a pessoa que está batendo na porta da sua casa é credenciada do IPEDF”, antecipou Dea.
O morador também poderá confirmar a participação do agente na pesquisa pelo uniforme, obrigatório para todos os 60 agentes de coleta, que pode ocorrer fora dos horários comerciais e aos finais de semana. Ao todo, serão necessários 25 mil questionários completamente respondidos para a conclusão da pesquisa.
“A ideia é conhecer a nossa população, como vive, mora, que tipo transporte e utiliza e, daí, extrair dados muito importantes para o governo pautar a elaboração de políticas públicas”, explicou Manoel Clementino Barros, diretor-presidente do instituto. “É um trabalho feito a muitas mãos”, acrescentou.
O secretário de Fazenda do DF, José Itamar Feitosa, que estava presente na coletiva, destacou a importância do trabalho desempenhado pelo IPEDF. “O instituto tem uma mão de obra muito bem qualificada que ajuda muito o trabalho da Secretaria de Fazenda”, assinalou.
O secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda, Thales Mende Ferreira, falou da importância da inclusão dos municípios do Entorno no Pdad: "Falar de política de emprego e renda em Brasília não podemos excluir o Goiás. Temos mais de 30% das pessoas que ocupam as vagas de emprego oriundas das cidades do Entorno. Não podemos ignorar isso."
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