A reunião entre representantes das empresas de ônibus do transporte público e o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Terrestres do Distrito Federal (Sittrater-DF), nesta segunda-feira (13/11), acabou sem acordo entre as partes. Essa é o segundo encontro entre trabalhadores e empresários em busca de uma solução para a reivindicação de aumento salarial. O sínodo foi mediado pelo Ministério Público do Trabalho do DF e Tocantins (MPT-10ª Região) e a Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob).
O objetivo da reunião foi construir uma solução que atenda aos interesses das empresas, dos empregados e usuários do sistema de transporte coletivo. De acordo com o sindicato das empresas de ônibus, durante a sessão, não houve resolução e acordo.
O Correio procurou representantes do Sittrater-DF para uma posição a respeito das negociações, mas até a publicação, não teve resposta. Ainda não há data prevista para as próximas reuniões.
Reivindicações dos rodoviários
Na última negociação, O Sittrater-DF recebeu proposta de reajuste de 5,33% nos salários, no plano de saúde e no plano odontológico, além de reajuste de 8% no tíquete alimentação e de 10% na cesta básica.
A categoria, que pede renovação do Acordo Coletivo de Trabalho, entendeu que não é aceitável ser remunerada em um nível abaixo da inflação, que gira em torno de 3,50%, conforme o Índice Nacional de Preços do Consumidor Amplo (IPCA). A inflação acumulada foi de 5,19% na janela de 12 meses e de 3,5%, no acumulado do ano, segundo o Instituto Brasileiro de Geogria e Estatística (IBGE). O aumento de 2,80% no preço da gasolina influenciou.
O fim da greve
Na manhã da última segunda-feira (6/11), em audiência realizada no Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT-10), os rodoviários suspenderam a greve e decidiram retornar às negociações, por sugestão do presidente do TRT-10, desembargador Alexandre Nery de Oliveira, e do procurador regional do Trabalho Adélio Justino Lucas.
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