solenidade

Instituto lança marco zero simbólico de Brasília no Buraco do Tatu

No início da capital, havia uma placa de metal instalada pelo IBGE na pista subterrânea, mas ela se perdeu com o tempo

Pista subterrânea conhecida como Buraco do Tatu -  (crédito: Minervino Júnior/CB/D.A Press)
Pista subterrânea conhecida como Buraco do Tatu - (crédito: Minervino Júnior/CB/D.A Press)
postado em 12/11/2023 12:31

O Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal (IGH-DF) lança, neste domingo (12/11), uma placa simbólica do marco zero de Brasília. A solenidade ocorre no Buraco do Tatu, no Eixão Sul, até as 14h. O ato conta com a realização de um concurso para escolher uma instalação artística que dará visibilidade a pista subterrânea que liga a Asa Sul à Asa Norte.

No início da capital, havia uma placa de metal instalada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na pista subterrânea conhecida como Buraco do Tatu. Essa instalação do IBGE simbolizava o ponto de encontro dos dois eixos traçados por Lucio Costa no plano urbanístico da cidade. No entanto, essa placa se perdeu com o tempo.

Representantes das Secretarias de Cultura e de Turismo do DF, do Instituto dos Arquitetos de Brasília e de instituições de ensino estarão presentes para lançar o novo marco zero simbólico de Brasília
Representantes das Secretarias de Cultura e de Turismo do DF, do Instituto dos Arquitetos de Brasília e de instituições de ensino estarão presentes para lançar o novo marco zero simbólico de Brasília (foto: Divulgação/Lu Alves)

Neste domingo, representantes das Secretarias de Cultura e de Turismo do DF, do Instituto dos Arquitetos de Brasília e de instituições de ensino estarão presentes para lançar o novo marco zero simbólico de Brasília. A ideia é a de que a placa não seja apenas afixada, mas represente uma instalação de livre criação artística que simbolize “o gesto primário de quem assinala um lugar e dele toma posse”, como projetou Lucio Costa.

"Daqui saíram os Eixos Monumental e Rodoviário. Havia um marco, mas em algum momento da história se perdeu. E vale lembrar que um povo sem memória é um povo sem história", destaca Hugo Studart, secretário-geral do Instituto Historico e Geografico do DF.

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