Crime

Justiça mantém prisão de golpistas que furtavam cartões para comprar iPhones

Os acusados, identificados como Gabriel Rocha e Maxsuel da Silva, foram presos pelos investigadores da 9ª Delegacia de Polícia (Lago Norte)

Celulares e máquinas de cartão foram apreendidos com os criminosos de São Paulo -  (crédito: Divulgação/PCDF)
Celulares e máquinas de cartão foram apreendidos com os criminosos de São Paulo - (crédito: Divulgação/PCDF)
postado em 03/11/2023 20:44

A Justiça do Distrito Federal decretou a prisão preventiva dos dois homens presos acusados de furtar cartões de crédito e usá-los para comprar iPhones. A decisão foi proferida durante audiência de custódia.

Os acusados, identificados como Gabriel Rocha e Maxsuel da Silva, foram presos pelos investigadores da 9ª Delegacia de Polícia (Lago Norte). Moradores de São Paulo, os criminosos estavam no DF há cerca de um mês com a intenção de praticar crimes, segundo as investigações.

Para furtar os cartões, os autores usavam falsos crachás de identificação. Quando pegavam os cartões das vítimas, eles atuavam de duas formas: estouravam os limites, passando em máquinas do próprio grupo criminoso, ou tentavam comprar bens de alto valor de forma parcelada nos shoppings da cidade. Foi em uma dessas tentativas que os homens foram abordados no shopping Iguatemi de Brasília.

Os policiais civis encontraram diversos cartões e máquinas de crédito. Nos extratos desses equipamentos foram identificados débitos somados de quase R$ 800 mil. Ao Correio, o advogado de defesa dos acusados, Afonso Lopes Neto, afirmou que irá impetrar habeas corpus. “Os fatos apurados são crime sem violência e/ou grave ameaça a pessoa e que, em caso de condenação, a pena aplicada será o regime diverso do fechado, pois todos são réus primários, sem nenhuma passagem pela polícia, por tanto não preenche os requisitos da prisão preventiva”, explicou.

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