A 1ª Promotoria de Justiça do Tribunal do Júri do Paranoá apresentou denúncia criminal contra Wagner Pereira da Silva. O homem é acusado de ter provocado a morte do filho de dois anos de idade, por meio de agressões que teriam levado a uma hemorragia interna intensa (choque hipovolêmico) e ao rompimento do pâncreas.
O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios pede que o acusado seja julgado e condenado por homicídio qualificado, cometido por motivo torpe, com emprego de meio cruel, com recurso que dificultou a defesa da vítima e contra menor de 14 anos que era seu descendente direto.
Agressão
O crime ocorreu no Paranoá na terça-feira (17/10), quando Wagner se aproveitou da ausência da esposa, Patrícia Viriato da Silva, 25, para agredir a criança. A mãe relatou aos investigadores que Wagner tem problemas psicológicos e que impediu anteriormente que o marido batesse na criança. Ela ainda contou que queria preservar o casamento, mas, em outro episódio, chegou a registrar boletim de ocorrência com base na Lei Maria da Penha. No entanto, retirou a queixa logo em seguida.
O socorro dos bombeiros foi acionado por Patricia. Quando os oficiais chegaram ao local, constataram a morte do menino e solicitaram providências da Polícia Militar. Wagner foi conduzido a 6ª Delegacia de Polícia (no Paranoá) e confessou o crime.
Estagiário sob supervisão de Malcia Afonso
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