Memória de casos

23 de agosto de 2019 (caso Letícia Curado)

Por volta das 7h de uma sexta-feira, a advogada Letícia Curado saiu de casa, no bairro Arapoanga, em Planaltina, para ir ao trabalho, no Ministério da Educação (MEC), situado na Esplanada dos Ministérios. Ela estava atrasada e resolveu entrar em uma Blazer prata, conduzida pelo cozinheiro Marinésio dos Santos Olinto, 42, que se identificou como motorista de transporte pirata. No caminho, ele a levou para uma área de mata, onde tentou estuprá-la e a matou por asfixia.

2 de novembro de 2022

Entre uma quarta e quinta-feira do ano passado, uma jovem de 21 anos foi estuprada pelo motorista de transporte pirata Cleber Caitano dos Santos, 40 anos, no Park Way. O criminoso teria mantido a vítima refém por 22 horas. À época, a reportagem apurou que o acusado viu a mulher no ponto de ônibus de um shopping, por volta de 21h de quarta-feira, e, em seguida, teria oferecido transporte pirata à vítima. No meio do caminho, ele anunciou o assalto. Dentro do veículo, segundo o boletim de ocorrência, a passageira foi forçada a “ter conjunção carnal, e fazer sexo anal e oral”. Depois, ele a levou para um motel, em Taguatinga, onde a estuprou novamente. Após quatro dias foragido, ele foi preso em Ceilândia pela Polícia Civil do DF.

21 de junho de 2023

Era de noite quando a funcionária da cafeteria, localizada na Asa Norte, desceu até o Eixinho para pegar um ônibus em direção a Rodoviária do Plano Piloto. Sem conseguir o transporte, ela entrou em um carro de lotação pirata. Ao chegar no destino final, a vítima esperou no veículo para fazer o pagamento da viagem por meio de PIX. Segundo a PCDF, o motorista enrolou para passar o número e a mulher foi impedida de desembarcar, momento em que os dois homens anunciaram o sequestro. Ela, então, foi levada e mantida em cárcere em um barraco, na região do Distrito de Marajó, em Cristalina (GO). A dupla libertou a vítima após os investigadores cercarem a região onde estavam mantendo a mulher em cativeiro. Ela não sofreu violência sexual ou física. Dois dias depois, um dos suspeitos, Rubens Brayner Moraes Cardozo, 33, foi preso. O outro, Marcos Rogério Junqueira, 50, seguiu foragido.

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