O segundo painel do CB Debate com o tema “Câncer de Mama, uma rede de cuidados”, promovido pelo Correio Braziliense na tarde desta quinta-feira (19/10), especialistas falaram dos avanços nos diagnósticos e tratamentos do câncer de mama. Rafaela Pereira Costa, oncologista com atuação na doença, no Hospital Anchieta, frisou que a cada 10 pacientes, apenas uma tem o câncer como fator herdado. “Então é evitável e previnível. Os bons hábitos não são bons só para prevenir, mas também para evitar que o câncer volte”, destacou.
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Ao lado do oncologista da Oncoclínica, Cristiano Araújo Andrade Resende, e da representante da Sociedade Brasileira de Mastologia Distrito Federal, que também participaram do segundo painel do seminário, Rafaela lembrou que os tratamentos estão cada vez mais personalizados. “Antes, a paciente tinha que se adaptar ao tratamento. Hoje em dia, é o contrário: o tratamento que se adapta à paciente”, assinalou.
A médica enumerou alguns fatores que podem interferir no momento da escolha do tratamento mais adequado para a paciente. “Um deles é a tolerância. As pacientes mais jovens geralmente são mais tolerantes aos tratamentos. Também são analisados os impactos de longo prazo. Por isso tentamos personalizar o tratamento, se será com remédios ou cirurgia, por exemplo”,
O Instituto Nacional do Câncer (Inca) recomenda que mulheres a partir dos 50 anos façam o exame de rastreamento, a mamografia, a cada dois anos. O envelhecimento é um fator de risco, mas a oncologista destacou outros fatores importantes que podem ser prevenidos. “A população está envelhecendo e, geralmente, o diagnóstico é a partir dos 50. Mas isso está mudando. Houve um estudo publicado nos Estados Unidos com pacientes com menos de 40 anos e grande parte era obesa. Os hábitos estão impactando”, alertou.
O CB. Debate com o tema “Câncer de Mama, uma rede de cuidados” foi transmitido ao vivo do auditório do jornal. A programação completa está disponível nos perfis oficiais do Correio nas redes sociais – YouTube e Facebook.
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