CORREIO DEBATE

Mastologista reforça importância do autocuidado contra o câncer de mama

Para Fabiana Christina, é importante alertar a população sobre a importância do autocuidado e do diagnóstico precoce na luta contra o câncer de mama

Com o objetivo de promover um diálogo sobre a prevenção e o tratamento do câncer de mama, o Correio Braziliense realizou, nesta quinta-feira (19/10), o evento Câncer de mama: uma rede de cuidados. O Correio Debate ocorre no mês destinado a chamar a atenção para o diagnóstico precoce da doença, o Outubro Rosa.

Fabiana Christina, mastologista do hospital Anchieta, é uma das painelistas do evento, e declarou que eventos como este são imprescindíveis para repercutir esclarecimentos sobre câncer de mama. “Conscientizar sobre o autocuidado, chamar atenção para o autoexame, e aos exames de imagem para a detecção precoce do câncer de mama, faz a chance de cura ser muito mais alta”, disse a médica.

“Então fico muito feliz de ter esse espaço, para chamar atenção dessa causa, até pelas pacientes do serviço público que não têm muito acesso. É muito importante também para nós como membros da Sociedade Brasileira de Mastologia, ter essa oportunidade”, completou.

Programação

O debate acontece no auditório do jornal, e tem transmissão ao vivo pelas redes sociais oficiais do Correio — YouTube e Facebook. A programação inclui dois painéis com os temas: Estilo de vida e câncer: da prevenção ao pós-tratamento e Os avanços nos diagnósticos e tratamento. O seminário conta com a presença da secretária de Saúde do DF, Lucilene Florêncio.

Alerta

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de mama é o mais incidente entre as mulheres no Brasil, além de ser uma das principais causas de morte. Somente para o ano de 2023, foram estimados quase 74 mil novos diagnósticos no Brasil.

De acordo com dados da Secretaria de Saúde (SES-DF), somente entre janeiro e setembro deste ano, foram registrados 430 novos casos da doença na rede pública da capital. No mesmo período, como forma de tratamento, os hospitais realizaram 2.572 quimioterapias, 149 radioterapias e 131 mastectomias.

*Estagiária sob supervisão de Ronayre Nunes

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