Para promover um diálogo sobre a prevenção e o tratamento do câncer do mama, o Correio Braziliense realiza nesta quinta-feira (19/10), às 14h30, o evento Câncer de mama: uma rede de cuidados. O CB Debate ocorre no mês destinado para alertar sobre o diagnóstico e intervenções precoces da doença, dentro da campanha nacional intitulada "Outubro Rosa".
A Psicóloga, advogada e especialista em Psico-oncologia, Meigan Sack acredita que esse tipo debate e muito importante porque divulga mais informações sobre o tema para as pacientes. “A mulher geralmente, descobre o câncer já num estágio ou avançado ou adiantado em função da falta dessas informações. Então, isso é de fato, muito importante. Além disso, essa paciente enxerga que tem outras pessoas na mesma situação que ela, então não está sozinha, se identifica com outras. E isso ajuda no engajamento do próprio tratamento, na persistência e na hora de fazer exames de rastreio”, diz a psicóloga.
A especialista está participando do primeiro painel que tem coo tema o Estilo de vida e câncer: da prevenção ao pós-tratamento. Meigan aborda os fatores psicológicos e legislativos a respeito da oncologia. “ Não adianta tratar apenas a parte fisiológica é preciso tratar a cabeça dessa mulher para que ela consiga enfrentar da melhor forma essa doença”, alerta.
Programação
O debate acontece no auditório do jornal, e tem transmissão ao vivo pelas redes sociais oficiais do Correio — YouTube e Facebook. A programação inclui dois painéis com os temas: Estilo de vida e câncer: da prevenção ao pós-tratamento, e Os avanços nos diagnósticos e tratamento. O seminário também conta com a presença da secretária de Saúde do Distrito Federal, Lucilene Florêncio.
Alerta
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de mama é o mais incidente entre as mulheres no Brasil, além de ser uma das principais causas de morte. Somente para o ano de 2023, foram estimados quase 74 mil novos diagnósticos no Brasil.
De acordo com dados da Secretaria de Saúde (SES-DF), somente entre janeiro e setembro deste ano, foram registrados 430 novos casos da doença na rede pública da capital. No mesmo período, como forma de tratamento, os hospitais realizaram 2.572 quimioterapias, 149 radioterapias e 131 mastectomias.