Financiador do PCC com assaltos a bancos é morto em confronto com a PM

José do Carmo Silvestre, o Pintado, foi preso em 2020 na Bahia após ficar 12 anos foragido. O criminoso é um dos envolvidos no roubo ao Banco do Brasil do Rio de Janeiro, que fez reféns. A troca de tiros ocorreu próximo à Cristalina (GO), a 130km de Brasília

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Mais conhecido como o “Cangaceiro do PCC” e apontado como um dos responsáveis de financiar a facção com assaltos a bancos, José do Carmo Silvestre, o Pintado, foi morto após entrar em confronto com policiais militares do Estado de Goiás, na noite desta terça-feira (10/10). A troca de tiros ocorreu na BR-040, próximo à Cristalina (GO), a 130km de Brasília.

Pintado ostenta uma vasta ficha criminal e por roubos a carro forte, bancos e base de valores. Por questão de horas, ele não chegou a ter o nome divulgado na lista do Ministério da Justiça dos criminosos mais procurados do Brasil. No momento do confronto, o “Cangaceiro do PCC” carregava, em um carro, arma, colete balístico, jammer (aparelho de cortar sinal de comunicação) e artefatos explosivos, segundo informou ao Correio o comandante da operação, capitão Mário.

O faccionado tinha papel relevante no PCC e era responsável por recrutar pessoas para praticar os assaltos cinematográficos contra bancos e transportadoras de valores. Parte do dinheiro subtraído nas ações criminosas era repassado aos líderes da cúpula. Em 1999, por exemplo, José esteve à frente do assalto no Banco do Brasil do Rio de Janeiro. Segundo informações colhidas na época, o supervisor de segurança, uma mulher e o filho foram mantidos como reféns. Os faccionados fugiram levando R$ 1,1 milhão, 52 armas e uniformes dos agentes de segurança.

Em 2020, Pintado estava na Bahia, quando foi preso pelas polícias da Bahia, do DF e de Goiás. Ele estava há 12 anos foragido.

Confronto

Após policiais receberem a informação de que o criminoso estaria transportando armamento e explosivo, as equipes deram início ao patrulhamento. “Ao tentar realizar a abordagem, o autor atirou contra os policiais, sendo necessário o revide”, afirmou o capitão.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado para os primeiros socorros, mas o homem não resistiu e morreu.