DF

Flanelinha que arranhava carros e extorquia motoristas no Lago Sul é solto

Flanelinha será monitorado por tornozeleira eletrônica. Ele não poderá se aproximar do estacionamento onde riscou um carro, tampouco manter contato com as vítimas que o denunciaram

Flanelinha está sendo monitorado por tornozeleira eletrônica -  (crédito: PCDF/Divulgação)
Flanelinha está sendo monitorado por tornozeleira eletrônica - (crédito: PCDF/Divulgação)
postado em 31/10/2023 20:23

A 8ª Vara Criminal de Brasília decidiu soltar o flanelinha, de 54 anos, investigado por riscar veículos e extorquir motoristas no estacionamento do Centro Comercial Gilberto Salomão, no Lago Sul. O flanelinha não poderá mais se aproximar do local onde prestava os serviços, e está sendo monitorado por tornozeleira eletrônica.

Ricardo Pereira de Jesus foi preso por agentes da 10ª Delegacia de Polícia (Lago Sul) na quarta-feira (26/10). Na decisão, a juíza Maria Rita Teizen Marques de Oliveira concedeu liberdade provisória ao flanelinha sem fiança. Ela salientou que a conduta do flanelinha não evidencia perigo exacerbado a ponto de justificar a manutenção da prisão dele, mas que terá de cumprir medidas cautelares. 

O flanelinha não poderá, por exemplo, se ausentar do DF; também não poderá mudar de endereço; se aproximar do estacionamento do Gilberto Salomão; e está proibido de fazer contato com as vítimas. Considerado pela polícia como o “dono da rua”, ele já está sendo monitorado por tornozeleira.

O caso

Uma vítima procurou a delegacia, na manhã de 25 de outubro, para relatar que o flanelinha riscou, com uma chave de fenda, as laterais e a traseira do veículo dele, após ter recusado contratar os serviços do flanelinha.

Com a informação, os investigadores conseguiram imagens que pudessem identificar o flanelinha, que foi preso em flagrante. Com ele, os agentes encontraram a chave de fenda utilizada para danificar o carro do motorista, além de uma faca. Veja quando o flanelinha risca o carro. 

Os investigadores conseguiram apurar que o flanelinha era considerado como “dono da rua”, porque não aceitava que motoristas estacionassem na área se não contratassem os serviços dele, como lavagem de carros. Uma denúncia anônima, anteriormente aos fatos, também havia sido registrada contra Ricardo.

De acordo com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet), o flanelinha não é cadastrado pela pasta para desempenhar as funções no Distrito Federal.

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