CPI

Músico residente nos EUA é investigado por agressão contra distrital

O músico utilizava o chat da transmissão do YouTube da CLDF, durante os depoimento da CPI, para proferir ofensas contra o presidente da comissão, Chico Vigilante (PT)

O músico utilizava o chat da transmissão do YouTube da CLDF para cometer os ataques -  (crédito: Diego Fabian Parra Pabon/Pixbay)
O músico utilizava o chat da transmissão do YouTube da CLDF para cometer os ataques - (crédito: Diego Fabian Parra Pabon/Pixbay)
postado em 26/10/2023 14:01 / atualizado em 26/10/2023 15:23

Um músico brasileiro, que reside em Miami (Estados Unidos), é investigado pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) por cometer ataques e agressões contra o deputado Chico Vigilante (PT) no chat da transmissão no YouTube da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos Antidemocráticos, da Câmara Legislativa (CLDF).

Antes de encerrar o depoimento do ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Saulo Moura da Cunha, nesta quinta-feira (26/10), o parlamentar comentou que a PCDF conseguiu identificar o internauta. “A PCDF investigou e descobriu que um cidadão, que vivia me agredindo enquanto estava presidindo os trabalhos na comissão, é um músico, residente nos Estados Unidos. Ele está identificado e está sendo aberto um inquérito policial para que ele responda por tudo que ele falou”, revelou o parlamentar.

Um dos momentos em que o músico ofendeu o parlamentar ocorreu durante o depoimento de Ana Priscila Azevedo, considerada uma das líderes do movimento golpista. As ofensas eram direcionadas ao petista e ao relator da CPI, deputado Hermeto (MDB).

Depoimento

O ex-diretor-adjunto da Abin, Saulo Moura da Cunha, prestou depoimento na manhã desta quinta (26/10) na CPI dos Atos Antidemocráticos, da CLDF. É a reta final da CPI, que pretende encerrar os trabalhos em novembro.

Durante o depoimento, Saulo pontuou que, se as informações encaminhadas pela Abin fossem consideradas, os atos não teriam acontecido. “A informação da Abin é de inteligência, é feita para assessorar o poder decisório. Nesse caso, quem estava com a decisão eram as forças de segurança do DF. Obviamente, os fatos falam por si mesmo: houve falhas. Óbvio”, disse. “Senão, não teríamos a depredação da sede dos Três Poderes”, completou o ex-diretor.

O ex-diretor falou também sobre a trama que envolveu o pedido do ex-ministro Gonçalves Dias, sobre ter mandado excluir o próprio nome de uma planilha que mostrava os alertas institucionais e os alertas encaminhados a G. Dias por WhatsApp, sobre a possibilidade de atos antidemocráticos no final de semana do 8 de janeiro.

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