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Donos de supermercados suspeitos de estelionato são investigados

Empresários são acusados de desviar energia elétrica no DF. Investigação fiscaliza estabelecimentos que apresentam índices de medição de energia não compatíveis com a atividade comercial

As investigações foram iniciadas no último mês e fazem parte de uma operação integrada permanente entre a PCDF e a NEOENERGIA -  (crédito: Reprodução/PCDF)
As investigações foram iniciadas no último mês e fazem parte de uma operação integrada permanente entre a PCDF e a NEOENERGIA - (crédito: Reprodução/PCDF)
postado em 26/10/2023 11:14 / atualizado em 26/10/2023 11:30

Nesta quinta-feira (26/10), a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio da Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais (CORPATRI) e em atenção à prática dos crimes de furto de energia elétrica (furto qualificado) e de estelionato, realizou operação voltada a coibir atos praticados por empresários do Distrito Federal, proprietários de uma rede de supermercados. Os estabelecimentos são suspeitos de desviarem grande quantidade de kwh – aproximadamente R$ 1.152.000 em contas de energia.

As investigações foram iniciadas no último mês e fazem parte de uma operação integrada permanente entre a PCDF e a NEOENERGIA, na qual estabelecimentos que apresentam índices de medição de energia não compatíveis com a atividade comercial exercida são fiscalizados.

Na ocasião, foram cumpridos oito mandados de busca e de apreensão expedidos pela Vara Criminal do Gama e, durante a ação policial, pelo menos oito filiais da rede de supermercados investigada foram alvos de exames periciais do Instituto de Criminalística.

Durante a análise das filiais da rede investigada (Gama, Santa Maria, Taguatinga, Ceilândia e Recanto das Emas), foi constatado que várias possuíam sistema de desvio de energia altamente sofisticado e de difícil constatação. Esses desvios ocorriam através do emprego de aparelhos temporizadores nos relógios de energia das empresas, para fins de diminuição da medição, bem como através de quadros de energia paralelos aos oficiais (derivações) e ocultos por meio de construções de alvenaria (imagens).

Dessa forma, os responsáveis pela rede responderão pela prática dos crimes de furto de energia e estelionato, cuja pena para cada crime pode chegar a oito anos de reclusão. Novas ações de fiscalização estão programadas para ocorrer em todo o Distrito Federal.

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