A economia do Distrito Federal tem boa possibilidade de progredir. É o que analisa o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio-DF), José Aparecido da Costa, em entrevista ao programa CB Poder — parceria entre TV Brasília e Correio Braziliense — desta terça-feira (24/10). Em entrevista aos jornalistas Samanta Sallum e Roberto Fonseca, ele também explica como os comerciantes podem ser negativamente afetados pela renegociação de dívidas de cartão de crédito e, também, pelo aumento da alíquota do imposto sobre mercadorias.
Segundo as pesquisas da Fecomércio para a economia do final de ano, que consultaram 27 atividades do setor de comércio de bens, serviços e turismo, serão abertas 4,3 mil vagas temporárias nesse período. O presidente da entidade aponta que 70% das empresas pretendem renovar seu quadro de funcionários a partir das contratações, e que o salário médio é de aproximadamente R$ 2,5 mil.
José Aparecido também comenta sobre a ação proposta pelo presidente do Banco Central, Campos Neto, de desencorajar as compras parceladas pelo cartão de crédito. "Aproximadamente 80% das vendas feitas no comércio são com parcelamento. Recentemente, o Congresso reduziu o juro do cartão de crédito e, aí, os bancos querem acabar com a venda parcelada. Isso será um prejuízo muito grande para o comércio, para o consumidor e, também, para os cartões de crédito. O brasileiro tem, hoje, a moeda de plástico — o cartão — como a melhor opção de compra”, destaca José Aparecido.
*Estagiário sob supervisão de Malcia Afonso
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