A advogada brasiliense Margarida Marinalva de Jesus Brito teve a detenção revogada, nesta sexta-feira (20/10), pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Ela foi presa no dia 27 de agosto, após se entregar na sede da Polícia Federal (PF), em Brasília. Ela é alvo da 17ª fase da Operação Lesa Pátria, que apura os atos antidemocráticos de 8 de janeiro.
A revogação ocorreu após atuação conjunta do Conselho Federal da OAB (CFOAB), da Seccional do Distrito Federal, por meio da Diretoria e da Comissão de Prerrogativas da Seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-DF), e da Subseção de Águas Claras em favor de sua defesa e pelo respeito às suas prerrogativas.
A defesa da advogada e a Ordem trabalham, desde a sua prisão, para provar que a doutora Nalva, como é conhecida, atuou desde o dia 9 de janeiro dentro do exercício profissional e observando as prerrogativas da advocacia no apoio a pessoas que foram presas, acusadas de participarem nos atos do dia 8 de janeiro.
Investigação
A advogada era investigada na operação por suspeita de recolhimento de aparelhos celulares de pessoas envolvidas nos atos antidemocráticos do 8 de janeiro, na Praça dos Três Poderes. De acordo com a investigação da PF, ela teria se oferecido para advogar para os presos, ainda em 9 de janeiro, e recebeu os aparelhos celulares — que, após isso, teriam tido informações apagadas.
Para os investigadores, essa foi a maneira encontrada por Margarida para prejudicar a apuração. A advogada teve o mandado de prisão expedido por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
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