ATOS ANTIDEMOCRÁTICOS

8/1: Advogada Marinalva tem prisão revogada pelo STF, após pedido da OAB-DF

Ela foi presa no dia 27 de agosto, após se entregar na sede da Polícia Federal (PF), em Brasília. Ela é alvo da 17ª fase da Operação Lesa Pátria, que apura os atos antidemocráticos de 8 de janeiro

Advogada Margarida Marinalva é alvo da Operação Lesa Pátria, da Polícia Federal -  (crédito: Reprodução/Flickr - AVANÇA MAIS OAB)
Advogada Margarida Marinalva é alvo da Operação Lesa Pátria, da Polícia Federal - (crédito: Reprodução/Flickr - AVANÇA MAIS OAB)
postado em 20/10/2023 22:24 / atualizado em 20/10/2023 22:24

A advogada brasiliense Margarida Marinalva de Jesus Brito teve a detenção revogada, nesta sexta-feira (20/10), pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Ela foi presa no dia 27 de agosto, após se entregar na sede da Polícia Federal (PF), em Brasília. Ela é alvo da 17ª fase da Operação Lesa Pátria, que apura os atos antidemocráticos de 8 de janeiro.

A revogação ocorreu após atuação conjunta do Conselho Federal da OAB (CFOAB), da Seccional do Distrito Federal, por meio da Diretoria e da Comissão de Prerrogativas da Seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-DF), e da Subseção de Águas Claras em favor de sua defesa e pelo respeito às suas prerrogativas.

A defesa da advogada e a Ordem trabalham, desde a sua prisão, para provar que a doutora Nalva, como é conhecida, atuou desde o dia 9 de janeiro dentro do exercício profissional e observando as prerrogativas da advocacia no apoio a pessoas que foram presas, acusadas de participarem nos atos do dia 8 de janeiro.

Investigação

A advogada era investigada na operação por suspeita de recolhimento de aparelhos celulares de pessoas envolvidas nos atos antidemocráticos do 8 de janeiro, na Praça dos Três Poderes. De acordo com a investigação da PF, ela teria se oferecido para advogar para os presos, ainda em 9 de janeiro, e recebeu os aparelhos celulares — que, após isso, teriam tido informações apagadas.

Para os investigadores, essa foi a maneira encontrada por Margarida para prejudicar a apuração. A advogada teve o mandado de prisão expedido por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

 

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