Espera para mamografia pela rede pública de saúde do DF é de 6,7 dias

O Distrito Federal tem uma fila de 88 mulheres aguardando para realizar o exame. Ao todo, a rede pública de saúde conta com 11 mamógrafos em funcionamento. As informações são da secretária de Saúde do Distrito Federal, Lucilene Florêncio

O evento Câncer de Mama: uma rede de cuidados pode ser acompanhado pelo canal do Correio Braziliense no YouTube - (crédito: Hitalo da Silva)

Mila Ferreira +

postado em 19/10/2023 16:31 / atualizado em 19/10/2023 17:57

A rede pública de saúde do Distrito Federal tem dado prioridade à agilidade no oferecimento da mamografia, exame de rastreio que ajuda no diagnóstico precoce do câncer de mama. Ao todo, o DF tem 11 mamógrafos em funcionamento e a capacidade de realizar de 6 a 8 mil exames por mês. A fila de espera para o exame, que já chegou a ter 14 mil mulheres, hoje tem apenas 88 aguardando.

As informações são da secretaria de Saúde do Distrito Federal, Lucilene Florêncio, que esteve presente na abertura do CB.Debate “Câncer de mama: uma rede de cuidados”, realizado pelo Correio Braziliense nesta quinta-feira (19/10).

“O diagnóstico precoce faz toda a diferença na expectativa de vida das mulheres. DF está pronto para enfrentar o câncer mais frequente nas mulheres” declarou a secretária. “A cada 100 mil mulheres, temos de 10 a 11 óbitos por ano. É muita coisa. Muitas mortes podem ser evitadas. Precisamos fazer esse enfrentamento”, acrescentou Lucilene.

Entre 2020 e 2022, foram detectados cerca de 700 casos de câncer de mama por ano no Distrito Federal. Entre 2023 e 2025, há uma previsão de ocorrência de 1000 novos casos por ano.

Programação

O debate acontece no auditório do jornal, e tem transmissão ao vivo pelas redes sociais oficiais do Correio — YouTube e Facebook. A programação inclui dois painéis com os temas: Estilo de vida e câncer: da prevenção ao pós-tratamento e Os avanços nos diagnósticos e tratamento. O seminário conta com a presença da secretária de Saúde do DF, Lucilene Florêncio.

Alerta

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de mama é o mais incidente entre as mulheres no Brasil, além de ser uma das principais causas de morte. Somente para o ano de 2023, foram estimados quase 74 mil novos diagnósticos no Brasil.

De acordo com dados da Secretaria de Saúde (SES-DF), somente entre janeiro e setembro deste ano, foram registrados 430 novos casos da doença na rede pública da capital. No mesmo período, como forma de tratamento, os hospitais realizaram 2.572 quimioterapias, 149 radioterapias e 131 mastectomias.

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  Correio Braziliense realiza o evento Câncer de mama: uma rede de cuidados, no auditório do jornal com a presença de especialistas na área. Foto: Carlos Vieira/CB/D.A.Press

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