CB PODER

Novo restaurante comunitário será inaugurado em Arniqueira

Em entrevista ao CB Poder, a secretária de Desenvolvimento Social (SEDES) Ana Paula Soares defende os restaurantes comunitários como estratégia para combater a precaridade nutricional de pessoas em situação de rua.

 16/10/2023 Crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press. Brasil. Brasília - DF - CB.Poder entrevista a secretaria de desenvolvimento social Ana Paula Soares. -  (crédito:  Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)
16/10/2023 Crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press. Brasil. Brasília - DF - CB.Poder entrevista a secretaria de desenvolvimento social Ana Paula Soares. - (crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)
postado em 16/10/2023 19:14 / atualizado em 16/10/2023 19:49

Um aumento no número de pessoas em situação de rua no Distrito Federal foi registrado pelo Governo Federal. Dados do Cadastro Único posicionam o DF em 1º lugar proporcionalmente entre as capitais com mais pessoas sem moradia. Levantamentos do GDF indicam que esse quantitativo é menor, explica a Secretária de Desenvolvimento Social (Sedes), Ana Paula, na edição desta segunda-feira (16/10) do programa CB Poder — parceria entre TV Brasília e Correio Braziliense. Entrevistada pelas jornalistas Ana Maria Campos e Mila Ferreira, a advogada aponta a urgência em articular a assistência social e a segurança pública. Ela, ainda, anunciou a abertura de um novo restaurante comunitário.

Segundo Ana Paula Marra, a pesquisa em campo é útil para elaborar políticas públicas, a partir dos dados coletados. Entre as medidas voltadas para beneficiar populações marginalizadas, ela destaca a construção de restaurantes comunitários e revela que uma nova unidade será inaugurada em Arniqueira. “A intenção do governo, e eu espero que assim aconteça independente de quem estiver na gestão da secretaria, é que todos os restaurantes comunitários contem com as três refeições e funcionam de domingo a domingo”, detalha Ana Paula.

De acordo com ela, pesquisas locais apontam 3 mil pessoas autodeclaradas em situação de rua no DF, em dissonância ao diagnóstico do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, que contabiliza cerca de 8 mil indivíduos. “A primeira coisa que eu fiz quando eu peguei essa pesquisa foi ir às ruas para verificar. Deu uma diferença discrepante. Quando a gente atualizou esses dados, nós chegamos a 3 mil pessoas no nosso cadastro único que se autodeclaram em situação de rua. Como gestora, eu confio mais nos dados da pesquisa que foi a campo”, defende.

É comum que a forte presença de pessoas em situação de rua cause insegurança nos demais moradores. Para a representante da Sedes, é preciso recorrer às forças de segurança pública sem generalizar a população de rua, “por isso que eu falo de uma ação integrada do governo. Não são todas as pessoas em situação de rua que vão cometer um delito. Eu, como secretária de Desenvolvimento Social, jamais vou generalizar pessoas em situação de rua”

 

 

*Estagiário sob supervisão de Suzano Almeida

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