HISTÓRIAS DA FLORESTA

Festival literário celebra literatura indígena e Dia das Crianças

Último dia do festival Histórias da Floresta, que aconteceu na Caixa Cultura, foi dedicado às crianças com uma programação ainda mais especial

Festival Literário Histórias da Floresta  -  (crédito: Beatriz Braga/Divulgação )
Festival Literário Histórias da Floresta - (crédito: Beatriz Braga/Divulgação )
postado em 12/10/2023 21:50 / atualizado em 12/10/2023 21:53

O Dia das Crianças, comemorado neste 12 de outubro, foi o último dia do Festival Literário Histórias da Floresta, no Foyer da Caixa Cultural. Foram 10 dias de programação com o objetivo dar palco à cultura indígena por meio da literatura, produções, artes e expressões culturais dos povos originários, além de proporcionar experiência imersiva à nossa vegetação nativa. 

E, neste feriado, as crianças tiveram um programa ainda mais especial, com bate-papo, feira do livro, apresentações artísticas, contação de história e o lançamento do livro de Geni Nuñes. O último dia ainda contou com o grupo Moyrá Kariri Xocó, que apresentou danças e cantos tradicionais, além de exposição de artesanatos com semente de açaí, madeira, bambu, coco, fibra de buriti, coité, morototó e outras matérias primas.

“Que nossas histórias sejam semeadas nos corações das nossas crianças e que elas saiam daqui se
sentindo verdadeiros guardiões da floresta”, comentou Flavia Milbratz, idealizadora e diretora do festival.

“O festival conta um pouquinho da nossa história, do nosso povo, da nossa origem e de onde a gente
veio. É muito importante que as crianças conheçam a cultura. Os adultos também, mesmo que de
forma tardia, e aprendam um pouco mais sobre o Brasil, nossas plantas naturais e a cultura dos povos
indígenas. Um resgate do que é nosso”, afirmou Wiliam Santana Moreira, pai de Gael e Guilherme, que estiveram presentes ao evento. 

Para o expositor Kawyran Pires, da etnia Kariri Xocó, a valorização da cultura dos povos originários deve ser diariamente reivindicada e relembrada. “É muito importante que as crianças aprendam e
vejam de perto a realidade da verdadeira história do Brasil, porque quando eles estão na sala de aula,
eles veem uma coisa diferente, daquilo que está nos livros. Nem tudo o que os livros trazem é
verdade.”

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