Dois criminosos foram presos, na tarde desta quarta-feira (4/10), por terem ameaçado e esfaqueado o funcionário de uma farmácia na Galeria dos Estados, na Asa Sul. Os mandados de prisão foram cumpridos contra Marcos Deocleciano da Silva, de 22 anos, conhecido como Pato, e Talisson Moreira Barbosa, 20, cujo apelido era Gordinho.
- Farmácia era usada para vender drogas e remédios de forma ilegal no DF
- Assaltantes rendem funcionários e fazem o limpa em drogaria. Vídeo
- PCDF prende homem que assaltou farmácia e rendeu funcionários; veja vídeo
Os investigados foram apontados como autores de roubo qualificado pela lesão corporal grave em 2 de fevereiro, por volta das 22h, contra a vítima, um homem de 24 anos. Segundo a 5ª Delegacia de Polícia (Área Central), o trabalhador foi abordado por um homem, que, com uma faca, anunciou o assalto e tentou roubar o celular dele. Como a vítima não entregou o aparelho, o autor a esfaqueou.
Mesmo ferido, o homem conseguiu correr e fugir dos criminosos. Ele percebeu que o autor estava acompanhado de outros três comparsas — dois homens e uma mulher — que perguntaram ao suspeito se conseguiu roubar o aparelho. Quando ouviram que o bandido não teve êxito, mandaram o suspeito correr atrás da vítima para roubar o telefone.
No mesmo dia, a vítima, que continuou correndo e conseguiu despistar os criminosos, foi até o Hospital de Base de Brasília, onde recebeu atendimento médico e permaneceu internada por três dias. Foi atestado que o trabalhador teve lesões perfuroincisas em sua cavidade torácica esquerda, as quais lhe resultaram perigo de vida.
Durante a investigação da 5ª DP, foi apurado que Marcos da Silva, o Pato, foi o autor das facadas contra a vítima e que Talisson Barbosa, conhecido como Gordinho, era um dos homens que o influenciaram a cometer o crime e lhe deram apoio moral para praticar o delito. Os outros dois envolvidos identificados são um casal de adolescentes que, na época, tinham 16 anos de idade.
Segundo apurado, os autores, todos pessoas em situação de rua e dependentes químicos, decidiram roubar o celular da vítima para quitar dívidas de drogas que possuíam e conseguir comprar mais porções de entorpecentes.
Os autores foram indiciados pelos crimes de roubo qualificado pela lesão corporal grave e corrupção de menores. Somadas as penas dos delitos, eles podem ficar 22 anos presos. A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) divulgou o nome e as imagens dos autores, que são suspeitos da prática de outros crimes na área central de Brasília.
Saiba Mais
Gostou da matéria? Escolha como acompanhar as principais notícias do Correio:
Dê a sua opinião! O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores pelo e-mail sredat.df@dabr.com.br