Latrocínio

Assassino de cobrador ameaçou ex na frente da PM e jogou bomba na casa dela

Aílson Cauã de Oliveira Lima é acusado de efetuar o disparo que matou o cobrador Ariel Santos Marques. Ele foi preso pela PMDF nesta quarta-feira (4/10)

Aílson -  (crédito: PMDF/Divulgação)
Aílson - (crédito: PMDF/Divulgação)
postado em 04/10/2023 15:56 / atualizado em 04/10/2023 19:29

O criminoso responsável por efetuar o disparo de arma de fogo contra o cobrador Ariel Santos Marques, 26 anos, já foi preso por violência doméstica. Em julho de 2022, Aílson Cauã de Oliveira Lima, 20, ameaçou a ex-namorada e, dias antes do ocorrido, teria jogado bombas na casa dela. Aílson foi preso na madrugada desta quarta-feira (4/10) pela Polícia Militar do DF acusado de latrocínio (roubo seguido de morte).

Conforme consta no boletim de ocorrência registrado pela mãe da jovem, na época, a menina e Aílson haviam terminado o namoro há cerca de três anos. Em uma festa junina, a garota teria procurado o companheiro e foi ameaçada: “Você vai ver, você vai pagar”, disse ele.

Assustada, a jovem acionou a Polícia Militar. Na frente da guarnição, Aílson voltou a proferir ameaças à ex, dizendo que aquilo (prisão) não ficaria de graça. Em depoimento, a mãe da vítima contou que, dias antes, duas bombas foram jogadas na sua casa e desconfiava de Aílson.

Latrocínio

Aílson é apontado como o responsável por atirar contra Ariel. O cobrador foi morto durante um assalto dentro de um ônibus, na noite de segunda-feira (2/10), no Riacho Fundo 2. Ele e mais dois comparsas, incluindo um adolescente de 17 anos, estão envolvidos no crime. O menor foi apreendido nesta terça-feira, na Cidade Ocidental.

O crime foi registrado por câmeras de segurança do ônibus. O coletivo que o cobrador trabalhava fazia o trajeto de Santa Maria para Ceilândia. Na altura da DF-001, no Riacho Fundo 2, três criminosos embarcaram no ônibus e, antes mesmo de passarem a roleta, anunciaram o assalto.

Em depoimento à Polícia Civil, o motorista contou que, devido ao cansaço, o cobrador estava com um fone de ouvido e cochilando no momento do crime. Ao menos 10 passageiros estavam no ônibus e acompanharam a barbárie. Uma mulher teve o celular levado pelos assaltantes e também foi ouvida pelos investigadores. Depois do latrocínio, os envolvidos ordenaram ao motorista que parasse o ônibus e abrisse a porta. O terceiro envolvido segue foragido. A PCDF pede para que, quem tiver qualquer informação sobre o paradeiro do fugitivo, ligue 197.

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