Corrupção

Lavagem de dinheiro no Iprev é alvo de investigação do MPDFT e PCDF

Esta é a segunda fase da Operação "Imprevidentes", que cumpriu quatro mandados de busca e apreensão no DF contra os investigados e na sede do Iprev

MPDFT e PCDF fazem operação contra lavagem de dinheiro no Iprev -  (crédito: ED ALVES/CB/D.A.Press)
MPDFT e PCDF fazem operação contra lavagem de dinheiro no Iprev - (crédito: ED ALVES/CB/D.A.Press)
postado em 04/10/2023 09:22 / atualizado em 04/10/2023 09:34

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), por meio da Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e Social (Prodep), e a Polícia Civil do DF (PCDF), por meio da Delegacia de Repressão à Corrupção vinculada ao Departamento de Combate a Corrupção e ao Crime Organizado (DRcor/Decor), cumpriram, nesta quarta-feira (4/10), quatro mandados de busca e apreensão nas residências dos investigados e na sede do Instituto de Previdência dos Servidores do DF (Iprev). Esta é a segunda fase da Operação “Imprevidentes", por suspeita de irregularidades no órgão.

Segundo o MPDFT, a ação apura irregularidades no chamamento para o credenciamento de fundos de investimento e instituições financeiras. No decorrer das investigações, surgiram suspeitas da participação de outros indivíduos no crime de lavagem de dinheiro. 

As buscas realizadas têm como objetivo a consolidação das provas para conclusão do inquérito. Além disso, o MPDFT e a PCDF visam comprovar a efetiva participação de cada integrante do grupo criminoso, a eventual identificação de outros envolvidos e a apreensão de bens e valores para ressarcimento dos cofres públicos.

Nesta operação ficou determinada, também, a suspensão de exercício da função pública e de proibição de acesso ou frequência às dependências da Iprev a um dos servidores públicos envolvidos.

As investigações apontam que, para ocultar valores obtidos de forma ilícita, contas de pessoas jurídicas vinculadas aos novos investigados são utilizadas para realizar movimentações financeiras e pagamentos de despesas pessoais de réus envolvidos na primeira fase da Operação “Imprevidentes”, deflagrada em fevereiro deste ano.

Os suspeitos são investigados pela possível prática de associação criminosa e crimes de lavagem de bens, direitos e valores. Caso condenados, a pena pode chgar a 13 anos de prisão.

Com informações do MPDFT.

Gostou da matéria? Escolha como acompanhar as principais notícias do Correio:
Ícone do whatsapp
Ícone do telegram

Dê a sua opinião! O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores pelo e-mail sredat.df@dabr.com.br

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação