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Presidente do TRE-DF fala sobre futuro dos conselheiros tutelares eleitos

Ao CB.Poder, Roberval Belinati, presidente do TRE-DF, falou sobre uma nova etapa pela qual os escolhidos vão passar antes de assumirem o cargo, no dia 10 de janeiro de 2024

 02/10/2023. Crédito: Minervino Júnior/CB/D.A Press. Brasil.  Brasilia - DF. CB Poder. O Presidente do TRE-DF Roberval Belinati é o entrevistado na bancada: Ana Campos e Adriana Bernardes -  (crédito: Minervino Júnior/CB/D.A.Press)
02/10/2023. Crédito: Minervino Júnior/CB/D.A Press. Brasil. Brasilia - DF. CB Poder. O Presidente do TRE-DF Roberval Belinati é o entrevistado na bancada: Ana Campos e Adriana Bernardes - (crédito: Minervino Júnior/CB/D.A.Press)
postado em 02/10/2023 16:10

As eleições para conselheiro tutelar do Distrito Federal foram tema do CB.Poder — parceria entre TV Brasília e Correio — desta segunda-feira (2/10). Às jornalistas Ana Campos e Adriana Bernardes, o presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF), Roberval Belinati, falou sobre o futuro dos conselheiros tutelares eleitos, que vão passar por uma etapa de formação antes de assumirem o cargo. O magistrado também discutiu sobre possíveis modelos de definição dos administradores regionais. Ele defendeu que a escolha de conselheiros tutelares possa ser no mesmo dia que as eleições para governador e presidente.

Os escolhidos nesse domingo (1º/10) passarão por outra etapa antes de começarem as atividades, em 10 de janeiro de 2024. “Os candidatos eleitos agora vão ser submetidos a um curso de formação, que vai começar no dia 16 de outubro e vai até o dia 24 de outubro. Devem ter presença obrigatória em, ao menos, 80% das aulas, sob pena de serem reprovados”, explicou Belinati. Os conselheiros eleitos recebem a remuneração de R$ 6.510,00 (bruto).

Novos modelos

Belinati comentou sobre uma ideia defendida por alguns políticos da capital federal: a eleição direta para as administrações regionais. Ele afirmou ser a favor desse pensamento, pois, com isso, “estaríamos prestigiando a democracia”. Além disso, o desembargador ressaltou que, nesse modelo, a comunidade teria maior controle da escolha daqueles que os representam em âmbito regional administrativo.

“Se os administradores puderem ser eleitos, isso será importante. Certamente, a região vai escolher as pessoas mais importantes da própria região. A população vai saber quem está querendo administrar. Alguém que é ‘um filho da casa’, uma pessoa importante, que tem serviços prestados no local, com certeza, terá maior atenção do eleitorado local”, avaliou.

O presidente do TRE-DF defendeu que, caso o modelo fosse adotado, seria mais prático que a votação dos administradores ocorresse no mesmo dia que as eleições gerais. “Inclusive, defendo que, para essas eleições de conselheiro tutelar, os eleitores deveriam votar no mesmo dia das gerais. Por exemplo, você votaria para presidente e governador numa urna. Então, o mesário pediria que, em outra urna, a pessoa votasse para conselheiro tutelar da sua região", concluiu.

Confira o CB.Poder na íntegra:

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