A família da servidora pública Renata Moraes Rios, 45 anos, aguarda a chegada do corpo dela ao Brasil. A psicóloga do Distrito Federal foi encontrada morta em uma praia de Oristano, na Itália. A principal suspeita é de afogamento. Em nota, o Ministério das Relações Exteriores, por meio do Consulado-Geral do Brasil em Roma, informou que está em interlocução sobre o caso com as autoridades locais.
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A brasiliense, que trabalhava na Justiça Federal, saiu da capital com amigos para ministrar um curso no 9º Congresso Internacional de Ecopsicologia. Segundo a imprensa italiana, Renata estava hospedada em um camping da região com amigos. Antes de morrer, ela teria deixado o acampamento para nadar no mar. O corpo foi encontrado no domingo. A causa da morte será determinada após exames periciais.
Curso em congresso
Ao Correio, Monique Alvarenga, amiga de Renata, afirmou que a colega é servidora da Justiça Federal, mas foi para a Itália ministrar um curso no congresso. "Essa divulgação é importante para podermos desenrolar a vinda do corpo para cá, porque não é brincadeira. Foi uma fatalidade", disse. Não há data para a chegada do corpo, mas ele deve vir para São Paulo primeiro, ressaltou a amiga.
O Itamaraty informou que presta assistência consular aos familiares da brasileira. "Em caso de falecimento de cidadão brasileiro no exterior, os consulados brasileiros poderão prestar orientações gerais aos familiares, apoiar seus contatos com autoridades locais e cuidar da expedição de documentos, como o atestado consular de óbito, tão logo terminem os trâmites obrigatórios realizados pelas autoridades locais", esclareceu em nota.
A reportagem entrou em contato com a organização do evento, mas não obteve retorno até o fechamento desta edição.