Bomba

Condenado por atentado a bomba pede para ser transferido para o MT

Alan Diego dos Santos Rodrigues pediu para cumprir prisão em presídio no Mato Grosso. A solicitação ainda será deliberada pela Justiças do DF e do MT

O condenado de tentar explodir uma bomba no Aeroporto de Brasília, em 24 de dezembro do ano passado, Alan Diego dos Santos Rodrigues, pediu transferência para cumprir a pena dele de 5 anos e 4 meses em Mato Grosso.

O pedido chegou à Vara de Execuções Penais do Distrito Federal. A juíza titular Leila Cury pediu uma resposta da Comarca de Comodoro, do Mato Grosso, para que sejam iniciadas ou não as tratativas de recambiamento de Alan, preso no Complexo Penitenciário da Papuda desde janeiro.

Alan decidiu se entregar à polícia após ter sido convencido por familiares. Na sentença, proferida em maio, o juiz reforçou que não há dúvidas quanto ao envolvimento de George Washington de Oliveira e Alan no crime. À polícia, George confessou que recebeu o artefato explosivo em 23 de dezembro do ano passado e fez a montagem no mesmo dia. Depois, entregou a bomba a Alan.

Com o carro sendo dirigido pelo blogueiro Wellington Macedo, preso na última semana no extremo leste do Paraguai, Alan deixou a bomba no caminhão-tanque. As imagens colhidas pelos investigadores da Polícia Civil do DF (PCDF) mostraram a ação do extremista.

Depois de deixar a bomba no local, Alan acionou o Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar, informando, numa das ligações, que tinha visto um artefato numa carreta de combustível em frente ao aeroporto. No segundo telefonema, disse ter visto uma moça correndo apavorada depois de ver uma bomba no automóvel.

O trio

Com a prisão de Wellington na última semana, todos os integrantes principais da trama de tentar explodir o caminhão-tanque estão detidos na Papuda. Junto com o blogueiro, a operação conjunta da polícia paraguaia com a Interpol prendeu a empresária paulista Rieny Munhoz Marcula Teixeira e o radialista Maxcione Pitangui de Abreu, foragidos desde o episódio do 8 de janeiro, quando manifestantes invadiram os prédios dos Três Poderes, em Brasília.

Diferente de outros dois acusados, que tinham apenas um mandado de prisão em aberto, Wellington era alvo de duas ofensivas da Justiça brasileira. Ele era procurado pelo caso da bomba e tinha um outro mandado de prisão sobre os atos da tentativa de invasão à sede da Polícia Federal, em 12 de dezembro do ano passado.

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