Em assembleia, agentes socioeducativos do DF ameaçam paralisação geral

Categoria pede reestruturação das tabelas de vencimento básico, a implementação da gratificação de habilitação, o auxílio-fardamento e o pagamento do adicional de insalubridade

Sindsse/Divulgação

Agentes socioeducativos do Distrito Federal ameaçam paralisar os serviços e suspender as visitas nas unidades de internação, caso o GDF não envie o Projeto de Lei que reestrutura a carreira socioeducativa, com as pautas sancionadas na Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2023 (LDO).

Entre as pautas previstas estão a reestruturação das tabelas de vencimento básico, a implementação da gratificação de habilitação, o auxílio-fardamento e o pagamento do adicional de insalubridade. A decisão ocorreu nesta terça-feira (5/9), em assembleia promovida na Praça do Buriti pelo Sindicato dos Servidores do Sistema Socioeducativo (Sindsse).

Na assembleia, por unanimidade, os servidores deliberaram a desmarcação e não marcação do serviço voluntário gratificado e, também, a paralisação geral a partir de 15 de setembro nas visitas familiares aos adolescentes acautelados nas unidades de internação e na guarda e vigilância.

A deliberação da categoria promete, ainda, a paralisação geral nas escoltas, nos atendimentos técnicos prestados por psicólogos, pedagogos e assistentes sociais e na área administrativa.