Nesta terça-feira (5/9) foram cumpridos onze mandados de busca e apreensão nos estados de Goiás, Mato Grosso e no Distrito Federal, como parte da segunda fase da Operação Medusa, realizada pela Polícia Federal. Com o objetivo de descapitalizar o grupo criminoso investigado, também foram deferidas vinte e três medidas de constrição patrimonial, que compreendem o sequestro de bens móveis e imóveis, além do bloqueio de contas bancárias.
As apurações visam desestruturar a prática de tráfico de drogas que, nos últimos anos, movimentou valores que superam os R$100 milhões. Esse dinheiro era submetido a processos de ocultação e dissimulação, com destaque, além de outras tipologias, para o uso de pessoas interpostas, movimentações de grandes quantias em espécie, evasão de divisas etc.
Na primeira fase, deflagrada em agosto de 2021, já houve a condenação de 18 dezoito investigados. Porém, o líder do grupo se encontra foragido. Na ocasião, indicou-se que os envolvidos eram responsáveis pelo fornecimento mensal de aproximadamente 500 kg de cocaína destinados ao abastecimento de traficantes do DF e de estados do nordeste.
A droga comercializada é oriunda de outros países sul-americanos e entra em território nacional por meio do modal aéreo. Estão sendo apreendidos veículos, imóveis e bens de luxo que, eventualmente, sejam produto ou proveito do comércio ilícito de drogas e ou dos demais crimes apurados. As penas para os atos investigados podem chegar a 41 anos de prisão.
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