Ex-alunos do Colégio Militar de Brasília (CMB) fizeram um churrasco, neste sábado ontem, em uma casa, no Lago Sul, para celebrar os 30 anos de amizade. O grupo, com 90 pessoas, se encontrou para dar risadas e relembrar histórias dos tempos de ensino médio. Para este ano, eles encomendaram plaquinhas vermelhas no peito, com o nome de cada. Segundo um dos organizadores, Nelson Pires, 47 anos, eles se conhecem desde a década de 1980 e a maioria, se formou em 1993. "A gente teve uma coisa que marcou muito que foi a morte de um amigo, vítima de covid-19. Então, a ideia é reencontrar os amigos e confraternizar sempre nesta casa, que virou o nosso QG (Quartel General)", programa.
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Nelson diz que estão vivas na memória as brincadeiras feitas durante o intervalo das aulas e as piadas com os comandantes do CMB. "Outra coisa que nos deixou tristes foi a morte de um amigo nosso, o Ferreirinha, em um acidente de trânsito, quando ainda éramos adolescentes no Colégio Militar. Mas sempre estávamos brincando, o que era muito marcante", emociona-se.
Entre os 10 amigos que vieram de fora do Distrito Federal para o encontro, o servidor público Gustavo Brasil, 47, chegou a Brasília de Foz do Iguaçu (PR), para abraçar os antigos colegas. "Moro no Paraná há cinco anos e participo do nosso encontro desde a celebração dos 23 anos de amizade. São muitos momentos que relembramos e gostamos de contar as histórias antigas para celebrar essa união de longa data. Seis anos de ensino médio entre várias turmas não é pouco tempo", comenta.
Além da comemoração, o grupo também participa com ações sociais no projeto CMB Solidário, voltado para doações a pessoas em situação de vulnerabilidade no DF. Entre 2019 e 2020, o projeto doou aproximadamente 5 mil fraldas geriátricas e equipamentos de proteção hospitalar para idosos do Lar dos Velhinhos Maria Madalena e Lar Jorge Cauhy Júnior, ambos localizados no Núcleo Bandeirante.
Segundo um dos líderes da iniciativa, o bombeiro militar Klécius Ferreira, 47, o foco do grupo é não ter vínculo político, partidário ou de patrocínio com instituições, mas ajudar diretamente os necessitados. "Sempre tem gente precisando de ajuda e de uma filantropia, seja qual for o nível social. O pessoal vai trazendo as demandas e a gente vota na que iremos ajudar", explica o morador de Águas Claras.
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