O condutor que atropelou um idoso de 83 anos, na QNL 11 de Taguatinga, não tem habilitação. O acidente ocorreu quando a vítima atravessava a faixa de pedestres. O homem não resistiu aos ferimentos e morreu.
A mãe do condutor admitiu ter entregue o carro ao filho. Os agentes do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) também acompanharam a ocorrência. Foi aplicado o teste de bafômetro no condutor, o que acusou resultado negativo.
A vítima, identificada apenas com as iniciais A.C.S, atravessava uma das faixas de pedestres da quadra, acompanhada por outras duas pessoas, no momento do acidente. O idoso foi atingido pelo motorista de 18 anos, identificado com as iniciais W.O.L, que conduzia um veículo Chevrolet Meriva/GM Prata.
No local, os socorristas do Corpo de Bombeiros (CBMDF) constataram a ausência de sinais vitais. O idoso também apresentava politraumatismo e traumatismo cranioencefálico grave.
O condutor saiu ileso e permaneceu no local aguardando o policiamento. A avenida foi fechada durante o atendimento e houve impacto no trânsito.
A Polícia Militar (PMDF) e a PCDF ficaram responsáveis pelo local.
Em nota, o advogado Samuel Magalhães, que representa a família da vítima, entendeu que houve homicídio doloso (dolo eventual). "Quem dirige sem habilitação assume o risco de matar alguém. A punição tem que ser dura e exemplar. O idoso saiu de sua residência e termina sendo assassinado, na faixa de pedestre, por esse irresponsável", afirmou.
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