No Dia Mundial contra a Raiva, comemorado nesta quinta-feira (28/9), a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES/DF) alerta sobre os riscos da doença. O vírus pode ser transmitido para os humanos por meio de mordidas, arranhões e lambidas. Em quase 100% dos casos a doença é letal. De acordo com a SES-DF, a vacinação antirrábica para cães e gatos é a melhor maneira de combater a contaminação. A campanha de vacinação vai até sábado (30/9) e há postos em todas as regiões do DF.
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O gerente da Vigilância Ambiental de Zoonoses, Isaías Cianca, explica que, caso a pessoa seja mordida, é necessário que lave o ferimento com água e sabão, além de procurar imediatamente os serviços de saúde para receber atendimento antirrábico. “Quando o animal é conhecido, não há necessidade de fazer a aplicação da vacina, pois você já sabe se ele está vacinado”, enfatiza.
Segundo dados da SES/DF, a campanha realizada na capital federal já conta com mais de 121 mil cães e gatos imunizados. “Embora a gente tenha eliminado as variantes do vírus mais comuns nos cachorros e gatos, existe o risco deles se contaminarem ao morderem um morcego”, diz o gerente.
Perigo
Estima-se que cerca de 60 mil pessoas morrem todos os anos no mundo em razão da infecção da raiva. Dessas, 40% são crianças. A doença é caracterizada por sintomas neurológicos em animais e seres humanos. O vírus multiplica-se no local da lesão e migra para o sistema nervoso, gerando uma encefalite aguda capaz de levar praticamente 100% das vítimas à morte.
A SES/DF fez um levantamento e constatou que, até a primeira semana de setembro deste ano, foram contabilizados 9.925 atendimentos antirrábicos no DF. Os cachorros representam 6.883 casos e gatos 1.758 — isso corresponde a 86,9% dos atendimentos.
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