Por Arthur Souza e Hítalo Silva*
Após a realização de testes em amostras de sangue, coletadas da menina com suspeita de febre maculosa, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) descartou a possibilidade da doença na estudante. Os exames foram realizados em 31 de agosto, 11 e 15 de setembro pelo Laboratório da Fundação Ezequiel Dias (Funed), em Minas Gerais.
Além disso, a SES-DF informou que os carrapatos não estão infectados pela bactéria transmissora da febre maculosa — após uma varredura no Pontão do Lago Sul — e, por isso, o caso foi dado como encerrado pela pasta. “Até o momento, não foram registrados casos confirmados de febre maculosa no DF e as ações contínuas da Vigilância Epidemiológica e Ambiental permanecem sendo executadas”, afirmou Divino Valero, subsecretário de Vigilância Epidemiológica.
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“Temos que ter muito cuidado com a divulgação desses fatos, pois as situações suspeitas precisam, primeiramente, atender a definição de caso para a doença, apresentando os sintomas clássicos”, acrescentou o subsecretário.
De acordo com a Secretaria de Saúde, os principais sintomas da febre maculosa são: febre súbita; dor de cabeça intensa; náuseas e vômitos; diarreia e dor abdominal; dor muscular constante; inchaço e vermelhidão nas palmas das mãos e sola dos pés; gangrena nos dedos e orelhas; e paralisia dos membros, que inicia nas pernas e vai subindo até os pulmões, causando parada respiratória.
O caso
A suspeita de infecção da criança teve repercussão em 11 de setembro. Ela teria sido picada por um carrapato, enquanto brincava em um jardim às margens do Lago Paranoá. Na época, informações obtidas pelo Correio deram conta de que a suspeita do diagnóstico foi precoce e o tratamento com antibiótico foi iniciado imediatamente.
Conforme informações repassadas pela mãe para um grupo de WhatsApp, a criança precisou ficar cinco dias internada em um hospital privado de Brasília, onde o primeiro teste deu positivo.
*Estagiário sob a supervisão de Adriana Bernardes
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